Presidente do Furacão acredita em reação, mas não se desespera com Série B

João Augusto Fleury diz que grandes clubes do país caíram recentemente e se reformularam, e…

07 de outubro de 2008 às 13h02m

João Augusto Fleury diz que grandes clubes do país caíram recentemente e se reformularam, e que o momento é de serenidade


Thiago de Araújo

Nos números, o Atlético Paranaense é o primeiro time fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro – 16.º, com 28 pontos – e tem 50% de chances de cair para a Segunda Divisão, segundo o site Infobola. Pela frente, a tabela dos últimos 10 jogos do Furacão traz confrontos diretos (Fluminense, Vasco, Figueirense e Náutico) e partidas indigestas contra equipes que brigam por Libertadores (Internacional, Cruzeiro, Vitória, Botafogo e Flamengo).

Diante das dificuldades nesta reta final, o presidente do Conselho Gestor rubro-negro, João Augusto Fleury, diz acreditar que o time escape, mas afirma que jogar a Série B não é nenhuma vergonha. “O Atlético jogará o calendário que ele tiver de jogar, independente de Série A ou B. Creio que sairemos desta situação, mas não acho que atuar na Segunda Divisão seja algo vergonhoso. Veja quantos times grandes caíram nos últimos anos, se reformularam e voltaram. O Palmeiras e o Grêmio, que estão liderando, são dois exemplos. Então não podemos ser passionais, nos desesperarmos. É preciso ter calma neste momento”, disse Fleury, em entrevista a Gazeta do Povo Online.
O dirigente atleticano aproveitou o tema para cutucar os rivais da capital – Coritiba e Paraná Clube. “Quem aqui poderá ‘tirar sarro’ se cairmos? Uma das equipes de Curitiba está na Série B, e a outra subiu neste ano, após dois anos lá. Ninguém pode falar absolutamente nada na cidade, nenhum atleticano precisa se envergonhar diante disto”, alfinetou.
Apesar de estar afastado oficialmente do futebol do Furacão, Fleury afirma que o clube não errou no planejamento da temporada. O atual momento no Brasileirão seria apenas mais um dos “acasos” do futebol. “Nós não pecamos em nada, procuramos contratar da melhor forma possível, mas algumas peças não deram a respostas em campo. Isto é comum no futebol, não só no Brasil. Nem sempre é possível acertar em todas as contratações, mas não mudaremos o planejamento que já temos para 2009”, concluiu.
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