João Almeida Junior deixa secretaria de Saúde de Irati e pode ser candidato ao Executivo

O ex-secretário de Saúde está sendo cogitado para ser pré-candidato a prefeito ou vice-prefeito em…

16 de abril de 2024 às 22h45m

O ex-secretário de Saúde está sendo cogitado para ser pré-candidato a prefeito ou vice-prefeito em uma chapa pelo PP/Texto de Karin Franco, com entrevista realizada por Rodrigo Zub e Juarez Oliveira

João Almeida deixou PSDB e migrou para o PP neste ano. Ex-secretário de saúde pode concorrer ao cargo de prefeito ou vice na eleição municipal deste ano. Foto: João Geraldo Mitz (Magoo)

João Almeida Junior deixou o comando da Secretaria de Saúde de Irati e pode ser candidato ao Executivo (prefeito ou vice) na eleição deste ano pelo Partido Progressistas (PP).

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Após mais de 20 anos no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), João Almeida deixou a legenda depois de um convite do presidente do PP, Marcelo Rodrigues (Marcelinho), para integrar a sigla. “O Marcelinho Rodrigues, há mais de seis anos, ele me convida para ir junto com ele, a nós desenvolvermos um trabalho que ele já desenvolveu brilhantemente por muitos anos, mas nós começarmos um trabalho conjunto. Começarmos com um grupo novo, um grupo que ele já tinha com algumas pessoas de muita qualidade. Nós também estávamos com outras e esse namoro foi se intensificando, foi para a noivado. Chegou um telefonema do Evandro Roman [ex-deputado federal], depois tanto o Ricardo Barros [secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços e ex-deputado federal], quanto o Silvio Barros [também ex-integrante do governo estadual e ex-prefeito de Maringá] me ligaram. Fomos em várias reuniões em Curitiba, até que selamos o casamento no PP”, conta.

Ainda não há uma decisão sobre o cargo do Executivo que o ex-secretário vai disputar. João Almeida conta não há interesse em se candidatar ao Legislativo municipal. “Eu comentei com eles, desde o primeiro dia, que eu não tinha a intenção de ser candidato a vereador. Eu iria ajudar na formação do partido, ajudar na escolha, no convite a outros pré-candidatos a vereador, mas eu deixava meu nome à disposição do partido, tanto candidato a prefeito, quanto candidato a vice, numa composição. Isso, o partido aceitou prontamente e entenderam”, disse.

A possibilidade de uma candidatura para o Executivo também foi um dos fatores para que João Almeida mudasse de partido. “No PP foi uma proposta um pouco mais concreta, uma proposta mais encorpada e que eu consigo, junto com o presidente Marcelo e com os demais membros, nós colocarmos essas ideias e essas inspirações que nós temos em prática o mais rápido possível”, explicou.

Mesmo sem uma chapa fechada, o partido tem nomes que podem ser indicados para uma composição ao Executivo. Segundo o ex-secretário, as conversas devem se intensificar neste mês. “Quando surgiu esse convite, eu aceitei prontamente. Essas conversas, a partir de agora, vão se intensificar. Nós vamos, no PP, fazer o nosso plano de governo. Depois do nosso plano de governo feito, nós vamos sentar com as pessoas que tiverem maior e melhor afinidade para ter essa renovação de ideias, essas renovações de pensamentos para que nós tenhamos uma cidade muito justa e uma cidade com melhor qualidade”, disse.

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João Almeida ainda admitiu que a candidatura pode não se concretizar e que há possibilidade de coligações. “Se durante o processo, nós vermos, através de pesquisas, através de outras situações, que o melhor é o PP não lançar candidato, nem a prefeito, nem a vice, e nós compormos com outros candidatos, que encarem essa linha que o PP quer, que o Progressistas quer, que nós queremos para a cidade, eu não tenho esse melindre, não tenho esse desejo, como missão de vida ser prefeito ou ser vice de Irati”, afirmou o ex-secretário de Saúde.

Caso isso ocorra, João Almeida disse que continuará apoiando o partido. “Se eu puder contribuir, eu estou à disposição. Caso, nós vejamos lá na frente que temos um outro nome que seja melhor, eu vou junto, vou para campanha. Se precisar coordenar a campanha, eu coordeno. Se precisar segurar numa esquina uma bandeira, eu coordeno porque eu não tenho essa imposição e essa exigência de posição dentro da campanha”, disse.

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