Greve dos funcionários da Transiratiense entra no terceiro dia

Segundo o presidente do sindicato que representa motoristas e cobradores, não há qualquer perspectiva de…

29 de janeiro de 2025 às 11h01m

Segundo o presidente do sindicato que representa motoristas e cobradores, não há qualquer perspectiva de pagamento dos salários atrasados por parte da empresa/Paulo Sava

Representantes do Sindicato estão na sede da Transiratiense para garantir que nenhum ônibus saia da garagem durante a greve. Foto: SINTROPAS

A greve dos funcionários da empresa de ônibus Transiratiense, que começou na última segunda-feira, 27, entrou no 3º dia nesta quarta-feira sem uma perspectiva de encerramento. Diretores do sindicato que representa a categoria dos motoristas e cobradores de ônibus na região de Ponta Grossa (SINTROPAS) permanecem em frente à garagem para que nenhum ônibus saia do local.

Segundo o diretor presidente do sindicato, Luiz Carlos de Oliveira, não há nenhuma perspectiva do pagamento do 13º, dos salários e dos vales-alimentação de dezembro e janeiro, que estão atrasados. “A greve permanece por que não há uma previsão de pagamento aos funcionários”, relatou.

Em resposta, o diretor administrativo da Transiratiense, Sérgio Ricardo Zwar, disse que o pagamento dos atrasados deve ser feito em breve, mas falta a assinatura de um documento, que ele não especificou qual seria. O empresário também afirmou que não há nenhuma reunião com representantes do sindicato marcada para esta quarta-feira para tentar resolver a situação da greve dos funcionários da Transiratiense.

Reunião com o prefeito Emiliano sobre a greve

Diretor-presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira, se reuniu com o prefeito Emiliano Gomes e o procurador-geral do município, Hermano Faustino, para debater o problema do transporte público em Irati. Foto: SINTROPAS

Por outro lado, o diretor-presidente do sindicato se reuniu na tarde de ontem, 28, com o prefeito Emiliano Gomes (PSD) e o procurador geral do município, Hermano Faustino. Durante o encontro, Emiliano disse que o Poder Público não pode fazer nada para resolver a situação além de cobrar o pagamento dos atrasados aos funcionários da Transiratiense. Porém, ele reafirmou o que havia dito em entrevista à Najuá, de que poderá ser feito um estudo de viabilidade e uma licitação para a concessão do transporte público em Irati.

Até que a nova licitação seja feita, Luiz sugeriu a elaboração de um contrato emergencial pelo município para manter o transporte coletivo funcionando. Entretanto, ele reiterou que os funcionários da Transiratiense só voltam a trabalhar depois de receberem os pagamentos atrasados. “A greve sempre é o último recurso, e o movimento grevista vai continuar até que a empresa pague 100% do que é de direito dos trabalhadores, lembrando que dia 5 já é a data do próximo pagamento e queremos garantias de que ele será feito”, destacou o presidente do Sindicato.

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