Começa julgamento dos réus acusados da chacina de 2022 em Irati

04 de novembro de 2025 às 17h59m

Cinco pessoas foram assassinadas em uma casa na Vila São João; entre os acusados está um policial militar preso dias após o crime/Paulo Sava

aíne Shaiane Fernandes, de 27 anos, Wellington Vieira de Andrade, 21, Danilo Vinícius Gaioch Conrado, 18, Alex César Ferreira, 24, e Edinaldo de Souza Nascimento, de 33 anos, foram assassinados a tiros no dia 16 de junho de 2022. Foto: Folha de Irati

Resumo: – Chacina ocorreu no dia 16 de junho de 2022 em uma casa na Rua Rondônia, na Vila São João;

  • Delegado Paulo César Eugênio Ribeiro disse que ouviu de testemunhas a possibilidade de participação de um policial no crime;
  • Reportagem da Najuá irá acompanhar todo o julgamento.

Começou nesta terça-feira, 04, o julgamento dos réus acusados de participarem da chacina ocorrida em 2022, em uma casa na Rua Rondônia, na Vila São João, em Irati. Os homicídios ocorreram no dia 16 de junho daquele ano. Na oportunidade, a Polícia Militar foi acionada por volta das 20h40.

Conforme informações obtidas na época do crime pelos policiais, três pessoas armadas entraram na residência e atiraram contra um casal e mais três homens que estavam no local. As pessoas assassinadas foram: Jaíne Shaiane Fernandes, de 27 anos, Wellington Vieira de Andrade, 21, Danilo Vinícius Gaioch Conrado, 18, Alex César Ferreira, 24, e Edinaldo de Souza Nascimento, de 33 anos.

Na manhã de hoje, foi ouvido o delegado de Polícia Civil, Paulo César Eugênio Ribeiro, que estava na Delegacia de Irati na época do crime e liderou as investigações que culminaram na prisão de um policial militar suspeito de envolvimento no crime. Ele foi preso no dia 06 de julho de 2022.

Quase dois meses depois, uma mulher suspeita de participação no crime foi detida em Piracicaba, interior de São Paulo. O marido dela, também suspeito de participação no ato, se apresentou à Polícia alguns dias antes. A suspeita é cunhada do policial que foi preso anteriormente.

Em depoimento na manhã de hoje, o delegado Paulo César disse que ouviu de testemunhas a possibilidade de participação do policial no crime. Depois disso, o delegado disse que fez contato com o policial para tentar conversar pessoalmente e obter informações sobre o fato. A Polícia Civil conseguiu conversar com ele nas proximidades da residência dos pais do réu. Segundo o delegado, na ocasião, o policial disse que não tinha informações sobre o caso. O contato com o policial se deu na mesma noite do crime.

Depois das oitivas das testemunhas, serão ouvidos os réus, e em seguida, haverá um debate entre defesa e acusação, para depois ser proferida a sentença por parte do juiz Dawber Gontijo. A reportagem da Najuá seguirá acompanhando o julgamento do caso.

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