Novo nome foi apresentado pelo Partido dos Trabalhadores após a desistência do advogado e comunicador André Nogueira de disputar o pleito/Texto de Edilson Kernicki, com entrevista realizada por Anderson Harmuch e Rodrigo Zub
A ex-diretora do campus Irati do Instituto Federal do Paraná (IFPR), a professora Ana Cláudia Radis, é o novo nome indicado pelo Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) como pré-candidata a prefeita. Ela substitui o advogado e comunicador André Nogueira, que pretendia disputar o pleito municipal.
Nogueira se divide profissionalmente entre o escritório de advocacia em Curitiba e em Irati e como locutor da Rádio 98 FM, na capital. A legislação eleitoral determina que ele deveria ter se afastado dos microfones até o dia 30 de junho para poder estar apto a se candidatar. A sigla tinha como opções de pré-candidato, além de Nogueira e da professora Ana Radis, o ex-prefeito Odilon Burgath e o professor João Dremiski, que foi candidato em 2020 pelo PCdoB. “Não há disputa interna. Há, sim, uma discussão de ideias muito madura. Todos os pré-candidatos e as pessoas que se colocaram à disposição são pessoas maduras, que têm comprometimento com a nossa cidade, pessoas que têm serviço prestado para toda a nossa comunidade, para a nossa coletividade”, declarou o comunicador.
O colega de partido de Ana Radis frisa que nem sempre a atuação profissional permite se dedicar 100% à vida pública e política. “No meu caso, entendi que também não era possível fazer essa dedicação 100% exclusiva neste momento. Por conta de tudo isso, retirei minha candidatura para deixar espaço para essa discussão mais apurada. Nossa amiga, colega e professora Ana Radis colocou seu nome à disposição para pré-candidatura, o que vai estar em debate nos próximos dias, também dentro do partido. Mas o mais importante é o partido ter um projeto, porque, para esse momento, as pré-candidaturas representam a construção do projeto”, justifica.
“Conversamos muito, até para eu tomar essa decisão, a opinião dele [André Nogueira] foi muito importante, assim como a do Odilon. É importante entendermos o contexto, onde estamos no município hoje e o que queremos para o município amanhã e nos próximos anos”, complementa Ana.
De acordo com a pré-candidata, a decisão em concorrer no pleito municipal foi individual, mas também apoiada pela família levando em conta a presença da mulher na política. “Isso é, sem dúvida, um ponto crucial: trazermos e abrirmos esse espaço para que as mulheres se sintam representadas”, salienta.
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As convenções partidárias para deliberar sobre coligações e definir os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador ocorrem de 20 de julho a 5 de agosto, segundo o calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As agremiações terão até o dia 15 de agosto para registrar as candidaturas junto à Justiça Eleitoral.
Ana Radis destaca que a atuação no campus IFPR de Irati a fez transferir toda a sua vida profissional e familiar do Oeste do Estado para o município-polo do Centro-Sul paranaense, onde se considera muito bem acolhida. Como diretora do IFPR Irati, ela teve experiência com licitações e gestão pública. “Sinto-me uma gestora pública e esse é um dos pontos que eu entendo que posso, sim, fazer uma ótima gestão no município, porque eu já conheço os caminhos, conheço a legislação, o que é muito importante, claro, sempre com subsídios e com pessoas ao nosso lado, que possam contribuir com as demandas do município. Uma pessoa sozinha não faz nada. Precisamos, sim, de uma equipe competente, que esteja junto, mas eu sei os caminhos e esse é um dos fatores que me coloca aqui hoje”, avalia. A servidora pública federal concursada ressalta que ser uma trabalhadora é o ponto de maior afinidade com o PT, por entender o cotidiano e as dificuldades existentes no município.
Novo nome: Se oficializada durante a convenção do PT, a candidatura da professora Ana Radis será inédita. No ano passado, ela obteve 26,09% dos votos na eleição para reitoria do IFPR, apenas 1,45% atrás do professor Adriano Viana, que foi o vencedor e conquistou 27,54% dos votos. Para concorrer ao cargo de reitora, ela deixou a diretoria do campus de Irati, do qual esteve à frente desde 2019 como diretora-geral. Nos quatro anos anteriores, foi diretora-geral pro tempore.
Ao comentar sobre como essa disputa contribuiu para se lançar como pré-candidata a prefeita, a professora observa que ainda que a Reitoria esteja sediada em Curitiba, foi necessário percorrer os 26 municípios em que a instituição está presente, através de seus campi avançados, para se apresentar como candidata e fazer a campanha diante da comunidade acadêmica. “Foi uma experiência muito rica e muito intensa, porque tudo isso aconteceu em torno de 20 dias corridos, não 20 dias úteis. Foi tudo muito rápido, mas aprendi muito. A campanha para a Reitoria do IFPR me trouxe oportunidades e conhecimento, que me faz responder positivamente ao partido hoje de que, sim, podem contar com meu nome como pré-candidata”, argumenta.
Até a definição pela pré-candidatura de Ana Radis, os bastidores indicavam a possibilidade de o PT lançar André Nogueira ou o ex-prefeito Odilon Burgath. Ana avalia que Odilon fez um trabalho “brilhante” como gestor e que Nogueira é um nome muito respeitado e avalia que a decisão do correligionário em retirar a pré-candidatura, em função de sua rotina profissional, foi responsável. “É um desafio pessoal, mas é um desafio focado no município e interfere na vida de toda a sociedade da nossa cidade. Ele, com muita seriedade, tomou essa decisão, então, o partido me procurou”, afirma.
Ana destaca que já tinha sido sondada pela Diretoria Executiva do PT de Irati em duas oportunidades: em janeiro e em março, quando ainda não se considerava pronta para dar uma resposta. Ela foi pessoalmente procurada pelo presidente do PT de Irati, José Jailton Camargo, e outros membros, como Edilson Santos, pré-candidato a vereador, Gelson de Paula e outras figuras consideradas importantes dentro da legenda. Casada e mãe de dois filhos – Vinícius, de 15 anos, e Augusto, de oito –, a pré-candidata ouviu e considerou a opinião da família antes de aceitar o convite. “Decidi aceitar e aí vem outra tarefa, que é pensar num plano de governo. O [ex-prefeito] Odilon tem contribuído para essas discussões, pela experiência e expertise que ele tem e traz. É muito importante ter alguém do cacife que ele tem, do conhecimento que ele tem, conosco”, aponta.
A zootecnista se filiou ao PT somente neste ano, entre março e abril, e confessa que tinha algum receio de se filiar por medo de ser convidada a concorrer algum pleito. “Depois de entender melhor, e cada vez mais, esses processos, entendo que temos medo da política. Temos um discurso muito grande de ‘ah, eu não me envolvo em política’. Não, nós mulheres precisamos, sim, nos envolver e precisamos nos colocar. É através de muito estudo e muito conhecimento que vamos adquirindo que vemos que, se não estivermos à frente das discussões, as discussões nunca serão para nós”, analisa.
Na eventualidade de as convenções municipais do PT optarem pelo nome do ex-prefeito Odilon Burgath como candidato, Ana Radis afirma que aceitaria compor a chapa como vice. “O que o partido decidir, eu estarei aqui para representá-los, seja como vice, seja como ‘cabeça de chapa’”, afirma. “Que partido tem dois nomes bons para concorrer? Isso é ótimo! Acho que é o sonho de todo partido ter essa estrutura. Não tenho problema nenhum com isso [em, eventualmente, abrir mão da candidatura para priorizar outro nome]. Não saio porque que eu quero ser, saio com intenção mesmo de fazer uma boa gestão pública dentro do nosso município, mostrar a cara de Irati para fora dos nossos portões, para além de Irati. É um ponto importante, pois precisamos colocar Irati no mapa do turismo, precisamos colocar Irati no calendário de eventos do Estado”, reitera.
Desafios da próxima gestão: Por ter atuado na assistência técnica rural antes de se tornar docente, Ana Radis acredita que esse é um ponto que precisa ser melhorado em Irati. “Temos mais de 3 mil agricultores da agricultura familiar, que não conseguem ter atendimento, porque nossa equipe é defasada no número de pessoas que trabalham. Sabemos que existem limites de contratação, mas precisamos entender que, se não dermos condições para as equipes, vamos ficar sempre ‘patinando’, sem chegar num objetivo. Falo muito com a equipe da Secretaria de Agricultura, inclusive, o [Alessandro] Trybek, nosso atual secretário [municipal de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar] é nosso ex-aluno do IFPR, o que nos orgulha muito”, diz.
Quanto à pecuária, Ana avalia que a bacia leiteira de Irati ainda não atingiu a alta produtividade e a qualidade necessária, apesar de o município reunir todas as condições, como boa pastagem e genética que tem melhorado gradativamente. “Esse é, com certeza, um dos pontos que quero muito trabalhar”, assinala.
Outro aspecto que a pré-candidata encara como desafio para a próxima gestão municipal de Irati são as ações voltadas à saúde. Ela relembrou que, no pós-parto de seu segundo filho, precisou esperar por três horas pela primeira consulta, na UPA, uma semana depois do nascimento. Ana avalia que essa política precisa ser revista, apesar de reconhecer que não é culpa da equipe. “É um olhar que precisamos ter e eu entendo que uma prefeita vai conseguir ter esse olhar, uma mulher à frente da gestão. Não digo que sou melhor nem pior, mas o olhar feminino, nesse momento, é muito importante, porque, quando falamos em saúde, não é só ter mais médicos ou mais enfermeiros, é ter também agentes comunitários de saúde, que fazem um trabalho excelente. É preciso ter um olhar humano e carinhoso, no sentido que uma mãe, com uma recém-cesárea de uma semana, ficar três, quatro horas esperando por uma consulta, é sofrido”, destaca.
Ana argumenta que as ações voltadas à atenção primária no município de Irati precisam ser fortalecidas e ampliadas em quantidade. Hoje, segundo ela, o município possui nove equipes, compostas de médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde e, para suprir a demanda, Irati devia ter 16. “Veja o quanto sobrecarrega as equipes e, é óbvio, elas não vão dar conta de chegar em todo mundo. Muita gente que precisa desse atendimento, que está acamado ou com seu filho doente, muitas mães não conseguem. É uma dificuldade que temos. Sei que não é só de Irati, mas precisamos olhar para Irati e pensar como atender a todas essas pessoas que realmente precisam”, opina.
No que diz respeito ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, a pré-candidata à Prefeitura acredita que os serviços de acolhida às vítimas contribuem para dar segurança as vítimas no momento de denunciarem seus agressores. Para ela, ainda que o aumento no número de relatos não represente, necessariamente, o número de casos – pois pode ocorrer subnotificação – ele escancara a importância desse suporte, para que a mulher possa buscar ajuda sem temer represálias. “A mulher não está sozinha. Nós mulheres temos redes de apoio e precisamos conhecê-las. Precisamos, sim, conscientizar a população masculina, para que diminuamos ou acabemos com a violência contra a mulher, independentemente da violência: financeira, física, psicológica ou parental”, afirma.
Segundo a pré-candidata a prefeita, é papel do poder público o trabalho de educar a sociedade, desde as crianças e adolescentes em idade escolar, para prevenir a violência. “Irati é uma cidade onde eu me sinto segura. É uma cidade que sinto que, para meus filhos, é segura. Meu filho sai andar de bicicleta, volta. Mas vemos muito crime passional, o homem que matou a mulher por ciúme”, diz. A pré-candidata comenta que, como voluntária, integra o júri do Fórum, por acreditar no papel cidadão dessa atribuição.
Ela acrescenta que a grande maioria dos casos para os quais foi sorteada para participar como jurada eram de violência contra a mulher, o que ela diz preocupá-la. “Precisamos trabalhar, e não isoladamente, pois não é uma ação apenas da polícia – o efetivo da Polícia Militar não é muito grande, sabemos disso –, mas uma ação de toda a sociedade. Precisamos envolver todo o mundo”, reitera.
Educação e transporte público: Uma reportagem veiculada no jornal Hoje Centro-Sul expôs a dificuldade de acesso de muitos alunos ao Instituto Federal do Paraná (IFPR) pela falta de transporte até a instituição, que fica na Vila Matilde. Indagada sobre como a administração municipal poderia contribuir para facilitar esse acesso e impedir que alunos abandonem os cursos em função dessa dificuldade, a ex-diretora do IFPR reconhece que o transporte público municipal não atende à demanda do campus, da mesma forma que não atende 100% à demanda da Unicentro, no Riozinho, que fica num local um pouco mais retirado.
“Temos experiências que já foram implantadas em outros locais e deram certo. Vou citar o exemplo de dois municípios do Paraná em que estudamos isso e que trago como exemplo do que quero que esteja no nosso plano de governo. Nos municípios de Palmas e Ivaiporã, os dois têm transporte gratuito para os estudantes até o IFPR. É específico, mas podemos abranger muito mais, porque temos aqui a Unicentro e outras instituições de ensino que trazem para Irati um benefício muito grande. São esses casos de sucesso que precisamos trazer, para que tenhamos aqui em Irati. O que precisamos buscar, qual a fonte de recursos? O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), inclusive, que é quem traz o recurso para o transporte escolar, está ampliando a legislação, porque não existiam os Institutos Federais quando foi criado, então não atendia mesmo a rede federal e, agora, vai passar a atender. São fundos – porque tudo custa – e vamos ter meios de conseguir esse recurso, porque a própria lei está sendo mudada”, sugere.
Qualidade de vida da população rural: A dificuldade de acesso a serviços no interior do município, pela condição das estradas, e a escassez ou falta da disponibilidade desses mesmos serviços nas localidades rurais afetam a qualidade de vida da população do interior, seja em termos de saúde, educação, mobilidade ou segurança. “Precisamos ter um olhar [sobre o interior], porque nosso município é rural. Se o agricultor produz e vende bem, o comércio local gira bem”, avalia.
Em termos de melhorias nas estradas, Ana Radis compreende ser tão necessário que afirma esperar que seja um item contemplado nos planos de governo de todos os candidatos. “Mas não é melhorar estrada só por melhorar. Usando o exemplo da bacia leiteira, preciso puxar leite todo dia, você não busca o leite uma vez por mês ou por semana, é todo dia. Como o caminhão do leite vai todo dia no interior, com as estradas nas condições que temos hoje?”, questiona.
“Temos dentro de Irati uma empresa de laticínios. Escutamos muito o pessoal comentando da Tirol, que foi uma pena que não veio para cá [a empresa se instalou em Ipiranga]. Realmente, foi uma pena que não veio para cá e precisamos buscar essas indústrias. Mas, temos, ao mesmo tempo, uma empresa de laticínios dentro de Irati que, às vezes, busca leite em outro município, porque o caminhão não consegue chegar até a propriedade. Choveu, não consegue ir. Escoar a safra é necessário, mas não é só quando tem a safra, não é só quando o trigo está bom que a empresa vai buscar ou o produtor vai levar. Daqui a um mês, vamos ter a floração do pêssego e, se tudo der certo, mesmo com o clima não ajudando muito, espero que a produção seja boa. Chega lá no final do ano, quando temos pêssego, e aí é só lá que temos que ter estradas boas? Não, temos que ter boas estradas o ano todo”, ressalta.
Para além do escoamento da produção, a manutenção das estradas é crucial para prover o transporte escolar dos estudantes, da educação infantil ao ensino superior, complementa a pré-candidata. Ela enaltece que são cerca de 500km de estradas rurais no município de Irati, que precisam ser olhadas com carinho e atenção. “E realmente executar as obras de melhoria, porque elas não podem ser pontuais, elas têm que acontecer sempre”, considera.
No enfrentamento à violência doméstica e familiar, o meio rural possui um componente a mais: como as propriedades possuem distâncias maiores entre si, se comparadas a área urbana, o silêncio das mulheres vítimas dessa violência acaba sendo mais forte, na compreensão da pré-candidata. Nesse sentido, ela avalia a urgência de discutir o tema e fazer com que essas mulheres se sintam seguras para procurar o Poder Público e denunciar. “É muito triste, é lamentável, quando percebemos que muitas mulheres não denunciam por medo de chegar lá e se deparar com alguém que, inclusive, vai fazer com que a vítima se sinta culpada. Pior ainda, neste caso, são mulheres que não tem nem onde recorrer, porque não tem um posto da polícia ali. Muitas vezes, nem a UBS (Unidade Básica de Saúde) está ali à disposição, porque o médico vai uma vez a cada 15 dias e não tem uma enfermeira que possa acolher a dor dessa mulher”, lamenta.
Empregabilidade e qualificação profissional: Ana Radis avalia que, antes de se propor a vinda de novas indústrias e grandes empresas para Irati, é preciso considerar o contexto local, que possui mais de 3 mil microempreendedores individuais (MEIs) funcionais, que são pessoas que empreendem e empregam.
Para ela, a atração de novos investimentos é um complemento, mas é necessário reconhecer que os serviços empregam, assim como a saúde, a educação, a agricultura, o comércio. “Temos que discutir e entender quais empresas trazer, porque não queremos que nosso vizinho, as pessoas de Irati, fiquem doentes, porque em muitas empresas, infelizmente, as pessoas trabalham quatro, cinco meses e se aposentam por invalidez, por dificuldades, por LER (lesão por esforço repetitivo). No Oeste paranaense, infelizmente, tem muito isso. Quero, sim, promover a vinda de empresas para Irati. Nosso grupo pensa, com muita responsabilidade, mas empresas que tragam qualidade de vida para o trabalhador”, pontua.
A docente, que vem da área da educação técnica, enfatiza a necessidade de qualificar o trabalhador para atender às demandas existentes e preencher as vagas. “Não adianta todo mundo ter a mesma formação, mas, para o mercado, que vai absorver esses profissionais, não ser aquela formação que eles precisam. Esse estudo precisa ser feito, com muita urgência”, considera.
Trajetória profissional: Zootecnista formada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste (2007), Ana Radis concluiu mestrado em 2010 na mesma instituição. Três anos depois, concluiu o doutorado em Nutrição de Pequenos Ruminantes, pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). No mesmo ano, obteve a aprovação do primeiro projeto vinculado ao CNPq do campus Irati, que permitiu atuar com bolsistas dos diferentes cursos do campus.
Com experiência em estudos de agroecologia em produção animal e orgânica, Ana Radis é professora no IFPR de Irati desde 2011, quando iniciou a carreira docente. No IFPR Irati, ela coordenou o curso de Agroecologia, presidiu o Comitê de Pesquisa e Extensão (COPE), foi eleita representante docente no Colégio Dirigente do Campus (CODIC) e foi representante do IFPR na diretoria do Conselho Gestor do Território Centro-Sul do Paraná. Ana se afastou do cargo de professora na última sexta (2) e da coordenação do curso de Agronomia para poder participar da eleição municipal.
Antes do IFPR, a zootecnista trabalhou no Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), antigo Emater, nos municípios de Toledo e Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e atua na área de produção animal (bovinos, suínos, frangos, apicultura e meliponídeos).