Viúva relata como era o convívio com marido que faleceu em acidente na BR-153

Liliana Freitas Pontes, de 25 anos, era esposa de Patrick de Camargo Dutra, que faleceu…

14 de abril de 2023 às 19h43m

Liliana Freitas Pontes, de 25 anos, era esposa de Patrick de Camargo Dutra, que faleceu em um acidente na rodovia no dia 14 de março. Ela conta como está sendo viver esses dias depois da perda do marido/Paulo Henrique Sava

Liliana Freitas Pontes, de 25 anos, falou sobre o convívio com o marido Patrick, morto em um acidente na BR 153 no dia 14 de março. Foto: Mairon Alessi Vieira

A auxiliar de produção Liliana Freitas Pontes, de 25 anos, vem sofrendo muito após a perda do marido Patrick de Camargo Dutra. O jovem faleceu aos 25 anos em um engavetamento envolvendo dois carros e um caminhão na BR-153, no trecho entre Imbituva e Irati, no dia 14 de março. Em conversa com a reportagem da Najuá, ela relatou as dificuldades que vem sentindo desde o dia do acidente.

O casal estava junto há quatro anos. Inicialmente, Liliana contou que, um dia antes do acidente, Patrick viu o nascimento da filha do casal, na maternidade da Santa Casa de Irati. Liliana diz que a informação sobre a morte do marido foi um “choque” e que já estava nervosa porque a bebê havia sido levada para a UTI Neonatal. ““Eu fiquei sabendo por volta das 18 horas pelo meu cunhado. Foi quando eu consegui conversar com eles, que me passaram a informação. Foi um choque grande porque eu já estava nervosa, a bebê precisou ficar na UTI, foi um choque enorme, pois eu não esperava isso”, contou.

Relacionamento – Liliana contou como foi o relacionamento do casal nos últimos 4 anos. “Nós sempre nos demos super bem, era um relacionamento bom, com a família nós também nos damos bem, não tenho do que reclamar, não tenho palavras para descrever. Ele era incrível, não tenho muito o que dizer, pois todas as qualidades ele tinha, o que podia, fazia e o que não podia tentava. Ele era incrível de todas as formas e super batalhador”, comentou.

Liliana e Patrick se conheceram na empresa onde trabalhavam. A esposa conta que ficou abalada com a morte do marido. “Está bem difícil, estamos vivendo um dia de cada vez. O que está me reerguendo é ela (filha), mas está complicado. Até agora não consegui pensar e me administrar sobre o que fazer da vida”, lamentou.

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Orientação e apoio – Liliana foi orientada a fazer acompanhamento com um psicólogo do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Imbituva, e está aguardando uma vaga para receber atendimento. Já os pais de Patrick ainda não conseguem falar sobre o assunto, mas estão dando o apoio necessário para a nora e a neta. A jovem conta também com apoio de sua mãe, que acolheu a filha e a neta em sua residência.

“Estou na casa da minha mãe até eu me organizar, pois não consegui ainda ficar em casa sozinha. Como está recente, eu ainda estou tentando me acostumar a ficar sem ele. Nós estávamos construindo nossa casa e tínhamos muitos sonhos pela frente. É muito difícil, não tem como descrever os sentimentos da gente, é muito complicado”, comentou.

Durante o período de licença-maternidade, Liliana continua recebendo auxílio-maternidade e está recebendo todo o apoio necessário da mãe e dos sogros. Para ela, a união da família é muito importante e a bebê fortaleceu ainda mais os laços familiares. “Nós já éramos bem unidos e apegados, mas agora ficou bem mais forte, a bebê nos uniu bastante”, finalizou.

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