Amilton Komnitski deixou o PSD depois de quatro anos. Vice pode concorrer ao cargo de vereador, que já ocupou entre 2013 e 2016
Da Redação
Amilton Komnitski foi presidente da Câmara entre 2013 e 2014 e pode voltar a concorrer a uma vaga no legislativo |
Durante a “janela partidária”, o vice-prefeito de Irati, Amilton Komnitski, migrou para o Partido Democratas (DEM). Ele deixou o Partido Social Democrático (PSD) depois de quatro anos filiado na legenda.
Amilton não deve repetir a dobradinha com o prefeito Jorge Derbli no próximo pleito. O nome dele é apontado como um dos pré-candidatos a vereador nas eleições 2020. Amilton já substituiu Derbli em dois momentos que ele se afastou do cargo para tirar férias. A primeira vez que assumiu o comando do Executivo foi entre 15 de outubro e 13 de novembro de 2018. Já no ano passado exerceu o cargo de prefeito interino entre 16 de agosto e 14 de setembro.
Amilton Komnitski completou 80 anos no dia 31 de março. Ele se dedica ao ramo farmacêutico com seu estabelecimento há mais de 60 anos em Irati. Ingressou na política em 2012. Naquele ano foi eleito para exercer o cargo vereador com 1.073 votos pelo Partido Popular Socialista (PPS), que atualmente se chama Cidadania. No biênio 2013/2014, Amilton foi presidente da Câmara. Já nos dois anos seguintes da legislatura ocupou a função de 1º secretário. Em 2016 optou em não concorrer a uma vaga no legislativo e ingressou como vice na chapa encabeçada por Jorge Derbli, que venceu a eleição municipal com 18.065 votos (52,46% dos votos válidos).
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TSE negou pedido para estender janela partidária
A janela partidária para trocas de partidos antes das eleições municipais foi finalizada no dia 3 de abril, seis meses antes do pleito. O primeiro turno está marcado para o dia 4 de outubro. Na sexta-feira passada, 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um pedido do Partido Progressista (PP) para estender a janela partidária por conta da pandemia do novo coronavírus. O partido disse que vai recorrer da decisão. Desde que a Covid-19 chegou ao País diversos projetos pedindo adiamento do pleito foram protocolados no Congresso.
Os autores dessas propostas consideram a medida um ato humanitário tendo em vista que os recursos eleitorais poderiam ser redirecionados ao combate à pandemia. Além disso, uma eventual unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais diminuiria o custo do processo eleitoral em cerca de R$ 1,5 bilhão. Na avaliação da presidente do TSE, ministra Rosa Weber, nesse momento ainda é prematuro tratar o assunto.
Segundo ela, ainda há plenas condições de cumprimento do calendário eleitoral. A avaliação é compartilhada pelo vice-presidente do TSE, que estará na presidência da corte durante o próximo pleito. Já está aberto o prazo para que entidades públicas e privadas tenham acesso aos sistemas que estão sendo elaborados. O objetivo da medida é fortalecer a fiscalização, auditoria e transparência do processo eleitoral.
As informações são da Rádio Jovem Pan