Suspeito da morte de Marcos Laroca está preso temporariamente

Homem foi preso logo depois de prestar depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Irati….

31 de julho de 2015 às 12h44m

Homem foi preso logo depois de prestar depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Irati. O corpo de Marcos ficou desaparecido por quase um mês, entre maio e junho

Da Redação, com reportagem de Tadeu Stefaniak

O homem acusado de causar a morte de Marcos Aurélio Laroca está detido, depois que foi decretada a prisão preventiva. De acordo com a Polícia Civil, a investigação do crime, ocorrido em maio, é sigilosa e, por isso, limita as informações a serem divulgadas, para que não haja interferência nas tarefas dos investigadores.

A polícia teria chegado ao suspeito a partir de imagens do circuito interno de vigilância do posto de combustíveis onde Marcos fora visto pela última vez antes de desaparecer. O suspeito, que não teve o nome divulgado, está recolhido na carceragem da 41ª Delegacia de Polícia Civil de Irati, que ainda aguarda o recebimento de laudos periciais do IML para avançar nas investigações.

A prisão temporária do suspeito deve prosseguir enquanto não é expedida uma determinação judicial pela sua soltura. O homem está preso há cerca de 40 dias, desde que se apresentou na delegacia para prestar depoimento, depois de intimado.

Relembre o caso

O corpo de Marcos Aurélio Laroca, de 35 anos, foi encontrado a 800 metros de uma das margens da BR-153, em Imbituva, 26 dias depois de ele ter sido visto pela última vez, num posto de combustíveis, na Alameda Virgílio Moreira. O cadáver já estava em avançado estado de decomposição.

De acordo com informações, Marcos estava com a mandíbula e o pescoço quebrado. Informações divulgadas nas redes sociais indicam que Marcos sofreu uma fratura na espinha. O pai da vítima, Osmar Laroca, reconheceu as roupas do filho, mas somente um exame de DNA feito no IML confirmou a identidade da vítima.

Marcos desapareceu no dia 19 de maio e foi visto pela última vez num posto de gasolina. As imagens do circuito interno de segurança do local indicam que ele compareceu ao estabelecimento às 15h54 daquele dia, a bordo de um Fiat Strada. Marcos foi visto conversando por cerca de um minuto com o motorista de um Palio branco e deixou o posto com ele. Uma hora e meia depois, o motorista do Palio retorna ao posto. A família, ao analisar as imagens, apontava que um homem teria descido desse Palio e se dirigido ao carro de Marcos.

No mesmo dia, as chaves do carro e o celular de Marcos foram encontrados por um funcionário da concessionária Caminhos do Paraná na cabeceira da ponte sobre o Rio Imbituvão, na BR-277, em Fernandes Pinheiro. Já o carro de Marcos foi encontrado a 4 km, com as portas abertas e vazio.

Aflita com o desaparecimento, a família chegou a oferecer R$ 3 mil em recompensa a quem apresentasse informações consistentes sobre o paradeiro do rapaz. As buscas duraram quatro semanas, após denúncias que indicavam que o corpo poderia ter sido “desovado” no leito do Rio Tibagi, no limite entre o distrito de Uvaia, em Ponta Grossa, e o município de Ipiranga.

Rumores também davam conta de que o corpo teria sido avistado numa mata próximo à Colina Nossa Senhora das Graças, o que levou os bombeiros a fazer uma vista de reconhecimento no local.

 
 

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