Sessão itinerante visa aproximar vereadores da comunidade. Reunião foi realizada na capela da localidade de Rio Bonito
Da Redação, com reportagem assessoria
Atendendo a uma proposta de aproximação entre o Legislativo e a comunidade, os vereadores da Câmara Municipal de Rebouças realizaram na tarde de quinta-feira (27), na localidade rural de Rio Bonito, uma sessão itinerante no pavilhão da capela. Moradores de comunidades vizinhas também acompanharam a reunião.
“Essa comunidade é muito participativa; é uma comunidade que não se omite e está sempre reivindicando. E nós estamos aqui sempre presentes na comunidade, seja em festas, seja em eventos, seja uma melhoria na comunidade, sempre estivemos juntos. Para 90% das reivindicações dos moradores, a maioria de nós vereadores já tinha feito requerimentos e reiterado os pedidos. Mas vamos reforçá-los. Acho que esta atenção para a comunidade em todos os setores precisa ocorrer”, sustenta a vereadora Luiza Andrade (PP).
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Câmara de Rebouças realizou sessão itinerante
Uma vez que as sessões itinerantes objetivam também a integração entre o Legislativo e a comunidade, moradores de localidades próximas também assistiram à sessão, como o eleitor Clemente Caterenciuki, morador do Pântano Preto. “Foi uma reunião muito boa. Nunca tivemos participação dos vereadores e essa reunião é muito boa, porque o pessoal fica por dentro de como tudo está caminhando. O povo já está desacorçoado de tanta promessa, mas a esperança é a última que morre”, avalia.
De acordo com o vereador Laércio Cipriano (PT), a sessão itinerante contribui para que a Câmara conheça mais a fundo quais são as necessidades da população. “Serve para esclarecer bem à população o que acontece hoje no nosso município, qual é a função do vereador; colocar também a Câmara e todos os vereadores à disposição da população para que o município possa estar crescendo”, esclarece.
Na avaliação de Cipriano, a reunião foi bastante importante e proveitosa. Por isso, ele acredita que é possível realizar outras sessões nesse formato.
Os líderes comunitários destacaram também a importância da presença dos vereadores nas localidades e dessa aproximação entre o Legislativo e os moradores. O presidente da Associação de Moradores de Rio Bonito, Avelino Gonçalves, avaliou positivamente a iniciativa e disse que é bom para a comunidade, pois nem todos têm a oportunidade de se deslocar até a Câmara durante as sessões ordinárias.
A moradora Noeli, da localidade de Rio Bonito, apresentou suas reivindicações aos vereadores, e enfatizou a importância de as estradas se manterem bem conservadas. Segundo ela, com estradas boas, a comunidade tem acesso a todos os serviços de que necessita, como saúde e educação. “As estradas estão em péssimas condições. Mas achei que a reunião foi de bastante valor para o povo. Perguntamos e os vereadores responderam. Quem não veio perdeu por não ter escutado o que eles tinham a falar”, considerou.
Na avaliação do vereador Jaderson Luiz Molinari (PP), a Câmara sinalizou grande empenho na busca pela solução dos principais tópicos levantados pelos moradores. “Um deles, que é a área onde atuo, é a saúde. Tentamos explicar os fatos e nos colocamos à disposição. Estaremos correndo atrás da reabertura do posto de saúde; também debatemos a questão da rede de água. As comunidades daqui precisam que seja ampliada a rede de água para que eles tenham nas suas torneiras água de qualidade”, destacou Molinari.
Ao fim da sessão, que teve duração de uma hora e meia, o presidente da Câmara, Ricardo Carlos Hirt Jr. (PT), disse sair satisfeito da reunião, que correspondeu ao objetivo do projeto das sessões itinerantes, que é dialogar com o povo e responder aos questionamentos apresentados pela população. “Na minha avaliação, a sessão foi espetacular. Esperamos fazer em outras comunidades para termos esse diálogo com a população. Todos os vereadores têm a liberdade de comparecer, são todos convidados. Não podemos exigir [a presença deles], mas algum tem a agenda marcada ou alguma coisa que o impede de comparecer, mas todos são convidados. E, sim, queremos fazer várias ainda, se o tempo deixar. Pois o tempo corre e temos que organizar com a comunidade pelo menos um mês antes para ela poder ir”, conclui.
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