Trocas de partidos visam apoio a pré-candidatos a prefeito
Da Redação
Câmara de Imbituva conta com 11 vereadores. Foto: Imbituva Online |
Com o fim da janela partidária, a configuração da Câmara de Imbituva, visando a disputa das eleições municipais de 2020, está bem diferente em relação ao início da legislatura. Seis vereadores, entre eles, um suplente, mudaram de partido.
A vereadora Marilena Pul Scheidt, conhecida como “Mari do Hospital”, foi eleita em 2016 pelo PSD e migrou para o Podemos. Mari deixou o PSD, do atual prefeito Bertoldo Rover, que está concluindo o segundo mandato, e foi para o Podemos, presidido pelo vereador Zaqueu Bobato, o mais votado em 2016 (940 votos válidos). Apontado como pré-candidato a prefeito de Imbituva, Bobato tinha sido eleito pelo PHS, que foi incorporado ao Podemos em 9 de setembro de 2019.
Com a saída de Mari do Hospital, o PSD passou a ter dois vereadores, em vez de três. Permanecem a vereadora Enilce Estela Schoefel Simão (Preta), que se desincompatibilizou do cargo de secretária de Educação e retornou para a Câmara, e o vereador Luiz Roberto Penteado Júnior (Betinho). O Podemos, que não tinha vereador na atual legislatura, passou a ter dois: Zaqueu e Mari.
O atual presidente da Câmara, Danilo Paes do Nascimento (Toto), deixou o PSDB, do ex-prefeito Zezo Pontarolo e trocou pelo Cidadania (antigo PPS), do ex-prefeito Celso Kubaski (2005-2008), que é pré-candidato na majoritária.
Robson Gonçalves Correa (Montanha), deixou o PR, do grupo que apoiava o ex-prefeito Zezo Pontarolo em sua candidatura em 2016, e migrou para o Cidadania, de Celso Kubaski.
Vinícius Pontarolo trocou o PRB, pelo qual foi eleito, pelo PSDB, partido presidido ex-prefeito Zezo Pontarolo, pai do vereador. Nos bastidores, Vinícius é cotado para disputar o cargo de prefeito neste ano. Almir Beraldo Menon decidiu permanecer no PSDB. PR e PRB ficam sem vereadores na Câmara, com as mudanças de Montanha e Vinícius.
Ronaldo dos Santos, conhecido no meio político como Ronaldo Santana, deixou o Solidariedade, pelo qual foi eleito, e passou a integrar o PSB. O SD ficou sem vereador na Câmara.
O suplente Élcio Galvão, que era filiado ao PTB, passou a integrar o PSC. Ele ocupava a cadeira do vereador Dirceu Camargo (DEM), que tinha se licenciado para exercer o cargo de secretário de Obras. Com a desincompatibilização, Dirceu retoma a cadeira no Legislativo. O suplente Ruberlei Bobato (DEM), que ocupou a cadeira da ex-secretária de Educação, Enilce Estela Schoefel Simão, também deixa a vereança.
Até o momento, PSD, Podemos, Cidadania, PSC, PSB, DEM, PSDB e PSL já manifestaram intenção de lançar chapas próprias para concorrer às 11 cadeiras que compõem o Legislativo.
Concluída a etapa de migração dos partidos, a atual legislatura segue, até o final do ano, com representantes de seis partidos diferentes. Cinco siglas têm dois vereadores cada e a sexta, apenas um. O Podemos, presidido pelo vereador Zaqueu Bobato, conta, além dele, com a vereadora Mari do Hospital.
O Cidadania, presidido pelo ex-prefeito Celso Kubaski, com os vereadores Toto e Montanha. O PSDB, presidido pelo ex-prefeito Zezo Pontarolo, tem os vereadores Almir e Vinícius. O PSD, presidido pelo atual prefeito Bertoldo Rover, tem os vereadores Betinho e Preta. O DEM, presidido por Diogo Rover, filho do prefeito, está com os vereadores Rosdaer do Rosário e Dirceu José de Camargo. O PSB conta com um vereador: Ronaldo dos Santos, presidente do diretório municipal.
Eleições majoritárias
Além dos vereadores Zaqueu Bobato (Podemos) e Vinícius Pontarolo (PSDB) e do ex-prefeito Celso Kubaski (Cidadania), pelo menos outros três nomes despontam como pré-candidatos a prefeito.
Um dos cenários mais indefinidos diz respeito à sucessão do atual prefeito Bertoldo Rover (PSD), que está concluindo o segundo mandato. O atual vice-prefeito, Geraldo Rocha, deixou o PP, presidido por Acir Moraes, para se filiar ao DEM, sigla presidida por Diogo Rover, filho de Bertoldo. Sua pré-candidatura somaria os grupos do pai (PSD, de Bertoldo) e do filho (DEM, de Diogo). O DEM, no entanto, ainda não bateu o martelo sobre essa possibilidade que, se não confirmada, deve conduzir o PSD a lançar candidato próprio. Nos últimos dias também foi comentada a possibilidade da pré-candidatura do pároco da Igreja Santo Antônio, padre Gilson Cezar de Camargo, que se filiou ao PSD.
Acir Moraes, que preside o PP, também é cotado como pré-candidato a prefeito. O PSC, presidido pelo pré-candidato a vereador Durval Aparecido dos Santos, pode indicar o médico Pedro Techi como pré-candidato a prefeito.
Especula-se que o PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, pode vir a indicar um pré-candidato ao Executivo. Porém, nada ainda está definido nesse sentido.