Segundo Magda Lozinski, Prefeitura fará a avaliação da melhor proposta para a recuperação da área/Paulo Henrique Sava

Em entrevista à Najuá, a secretária de Ecologia e Meio Ambiente de Irati, Magda Lozinski, destacou que o Plano de Recuperação da Área Degradada do antigo aterro sanitário, no Pinho de Cima, já foi concluído. A partir de agora, a Prefeitura fará uma avaliação da melhor proposta de recuperação do local. O plano custou R$27.900,00 aos cofres públicos, foi licitado em 2019 e já está pago. A próxima etapa será a licitação para execução da proposta escolhida.
Uma das propostas seria a mineração do resíduo já enterrado. Entretanto, Magda praticamente descartou esta proposta, dizendo que ela seria inviável para o município. A segunda proposta seria a recuperação da área através do plantio de árvores.
“Uma das propostas seria a mineração do resíduo já enterrado. Sabemos que esta proposta, para o nosso município, é inviável, uma vez que demanda um valor financeiro muito grande para fazer toda esta peneiração e separação do resíduo da terra. A segunda proposta é de recuperação através do plantio de árvores, trazendo à área novamente características mais próximas da vegetação. Agora é a hora de avaliar a melhor proposta para o município e fazer a licitação para contratação dos serviços de execução das ações de recuperação da área”, frisou.
O Ministério Público estabeleceu um prazo para a realização do projeto, o qual já teria se encerrado. Magda ressaltou que o órgão está acompanhando todas as etapas do processo. “O MP está caminhando junto com a Prefeitura Municipal, inclusive o órgão solicitou atualização dos dados da área neste momento e foram emitidas fotos e o relatório da situação atual da área. O MP está sendo informado sobre o passo a passo que a Prefeitura está tomando em relação ao aterro sanitário e já tem uma cópia do Plano. A morosidade de tudo isto infelizmente envolve os processos licitatórios para que as coisas aconteçam e andem em relação ao aterro sanitário”, frisou.

TAC – O município assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) juntamente com o Ministério Público e o Instituto Água e Terra (IAT). “O TAC foi assinado entre o Ministério Público, o IAT e a Prefeitura Municipal. O MP vem nos acompanhando e para o IAT informamos de acordo com a solicitação encaminhada por eles”, comentou.
Por se tratar de uma área que recebeu desde 1999 um passivo ambiental e por ser distante da sede do município, Magda descartou a possibilidade do local receber uma atração turística. “Na verdade, por se tratar de uma área que recebeu os resíduos e desta forma adquiriu um passivo ambiental, eu acho que a melhor solução seria a recuperação da área em relação à questão florestal. Ela fica a uma distância grande do município, então, eu não vejo ela como uma área para possível utilização turística”, finalizou.
Confira abaixo as fotos da situação atual do aterro sanitário de Irati.













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