Encontro entre o ministro Eduardo Braga, a diretoria da Petrobras, políticos paranaenses e representantes de São Mateus do Sul acontece na próxima terça-feira, dia 16
Da redação
O Ministério das Minas e Energia convocou diretores da Petrobrás, políticos paranaenses e representantes de São Mateus do Sul para uma reunião, que será realizada na próxima terça-feira, dia 16, a partir das 15 horas, em Brasília. As informações são da Rádio Difusora do Xisto.
Durante a reunião, o ministro Eduardo Braga deverá solicitar um posicionamento da empresa sobre a situação da Usina do Xisto (SIX) de São Mateus do Sul.
Em reunião realizada no começo de fevereiro, o governador Beto Richa (PSDB) protocolou uma carta pedindo a manutenção da unidade. No documento, Richa argumenta que o fechamento geraria desemprego e impactaria diretamente na economia e nas arrecadações municipal e estadual.
A carta informa que vêm crescendo os rumores de que a Petrobras planeja desativar a unidade de São Mateus, devido à situação pela qual passa a empresa e, particularmente, em face da redução dos investimentos na SIX. “Uma decisão desta natureza teria reflexos extraordinariamente negativos para o município e toda a sua região de influência, com a eliminação de milhares de empregos e efeitos em cadeia em toda a economia local, além de imensa queda da arrecadação municipal”, consta no documento.
No início do ano, informações davam conta de que havia a possibilidade de fechamento da Usina do Xisto de São Mateus do Sul. No entanto, a assessoria de imprensa da Petrobras enviou nota à imprensa, negando que haja possibilidade de fechamento da usina de São Mateus do Sul. A empresa afirma também que está fazendo apenas uma paralisação para serviços de manutenção. A produção deve ser retomada em cerca de 30 dias.
Neste período, está sendo realizada manutenção dos principais equipamentos da empresa, atendendo à norma de segurança NR 13, do Ministério do Trabalho, que trata da operação de caldeiras e vasos de pressão.
De acordo com a Petrobras, a execução do trabalho envolve cerca de 600 pessoas especializadas, contratadas especialmente para este período.