Operação conjunta das polícias civil e militar resultou na apreensão de grande quantidade de munições e armas
Da Redação, com reportagem de Nagib Luiz Harmuch
Quatro pessoas da mesma família foram presas com uma grande quantidade de munições e cinco armas em Ivaí. A operação foi realizada em conjunto pelas equipes da Polícia Civil de Imbituva e Polícia Militar de Ivaí, na manhã de quinta-feira, 4.
Segundo o Delegado da Polícia Civil de Imbituva, Reinaldo Zequinão Neto, que coordenou a operação com o Aspirante Moisés, Comandante da Polícia Militar de Ivaí, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em sete residências diferentes no Jardim Nossa Senhora Aparecida, na área urbana. Conforme a PM, os alvos da operação foram previamente estudados, sendo resultado do trabalho de investigação policial e denúncias da população de Ivaí. “A investigação já estava correndo a algum tempo, por conta de algumas desordens. Investigamos e solicitamos ao poder judiciário a expedição de alguns mandados de busca e apreensão, que nós cumprimos hoje de manhã e logramos êxito na apreensão que a gente procurava”, salientou o Delegado.
De acordo com a PM, a operação resultou na apreensão de uma espingarda calibre 12, dois revólveres calibre 38 e duas pistolas calibres 6.35 e 7.65, além de uma quantidade expressa de munições de diversos calibres. Zequinão diz que a espingarda apreendida possuía características de ser de uso restrito das Forças Armas, em função do tamanho do cano.
Conforme informações da Rádio Estilo FM, foram presos Cleverson Lemes de Andrade, Jorge de Andrade, Rosa Fátima de Andrade e José Adriano Lemes Andrade. “Todos eles são ligados por laços familiares e pelo visto estavam planejando algo muito bom. Muitos deles já têm passagens pela polícia”, relatou o Delegado.
Jorge, Rosa e José Adriano pagaram fiança e foram liberados para responder o processo em liberdade. Já Cleverson continua preso, pois portava uma arma com numeração raspada. Por esse motivo, o crime cometido por ele é considerado inafiançável.
Zequinão disse que a Polícia Civil segue investigando os suspeitos para identificar que tipo de crime eles planejavam cometer. A hipótese de que a família tenha formado uma quadrilha é descartada pelo Delegado. “Talvez não possa configurar nessas condutas, mas vamos continuar investigando para chegar a fundo nessa situação. Tem muita gente para prender ainda, mas com o tempo e trabalho vamos conseguir tirar os elementos suspeitos de circulação da cidade”, afirmou.
