O Boletim da Dengue número 24, divulgado pela Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), na terça-feira (17), confirma cinco casos autóctones de dengue no município de Prudentópolis.

Também segundo o boletim, além dos cinco casos confirmados, havia outras 38 notificações e mais 13 casos descartados. A incidência era de 9,7 casos para cada 100 mil habitantes. A população de Prudentópolis é estimada, atualmente, em 51.567 habitantes.

O Departamento de Vigilância Epidemiológica do Município de Prudentópolis, porém, já fala em nove casos autóctones. O chefe do departamento, Antony Colaço, cita que são 33 notificações que aguardam o resultado dos exames. Portanto, foram confirmados mais quatro casos autóctones e um importado – ou seja, a pessoa foi infectada fora dos limites do município de Prudentópolis.

Colaço explica que a dengue, em si, não possui um tratamento específico e que a saúde pública, nesse sentido, fornece medicação para tratar os sintomas ocasionados pela dengue. “Como é uma doença causada por vírus é uma doença auto-limitada. Então, em alguns dias, os sintomas vão persistir. O que vamos tratar são os sintomas, como as dores e a febre, que tratamos com analgésicos e antitérmicos. Também recomendamos [ao paciente] tomar bastante líquido, para ajudar no tratamento”, comenta.

O chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica reforça o alerta para que todos estejam atentos para a condição de seus quintais em relação aos recipientes que podem acumular água parada: observe, esvazie e descarte o que for possível.

Os sintomas costumam persistir entre cinco a sete dias e, nesse período, a recomendação ao doente é que evite se expor ao mosquito vetor, para que outras pessoas não sejam infectadas. Recomenda-se o uso de roupas compridas, repelente e permanecer em casa, em repouso.

Prudentópolis não registrou nenhum caso relatado de febre chikungunya, nem de zika vírus.