Professora Solange é uma das candidatas ao Governo do Paraná

Candidata do PMN comentou sobre propostas de campanha para o Governo do Estado durante participação…

27 de setembro de 2022 às 23h20m

Candidata do PMN comentou sobre propostas de campanha para o Governo do Estado durante participação no programa “Fim de Expediente”, que é apresentado por Guilherme Loss e Cristina Pavelski, que vai ao ar na Super Najuá/Texto de Karin Franco, com reportagem de Guilherme Loss e Cristina Pavelski

Solange Ferreira Bueno concorre com mais oito candidatos ao governo estadual. Foto: Divulgação 

A professora e instrutora de formação profissional, Solange Ferreira Bueno (PMN), é uma das candidatas ao governo estadual. Esta é a primeira eleição que ela está se candidatando. Natural de Maringá, Solange morou em Cascavel e há dez anos reside em Curitiba. 

Em entrevista no programa “Fim de Expediente”, que é apresentado por Guilherme Loss e Cristina Pavelski, que vai ao ar na Super Najuá, a candidata contou que decidiu participar da disputa estadual porque não viu coerência nos atuais representantes. “Sempre estive envolvida na política, observando, criticando e sempre exigindo dos políticos aquilo que eu acho que é correto. Eu sempre exigi coerência e eu, agora, principalmente ultimamente nesses três últimos anos, eu cheguei à conclusão de que os políticos não têm coerência. Eles fazem um discurso quando eles estão candidatos e depois que eles se elegem, com o nosso voto, passando para eles o direito de exercer uma função pública, eles simplesmente acham que são os donos do mandato e fazem o que eles querem, do jeito que querem, sem nos pedir licença. Vendo tudo isso, eu comecei a ficar indignada com a situação e se você ouviu o texto Indigne-se, você vai ver que eu cheguei no ápice dessa indignação e quando eu cheguei neste ápice, a grande vontade e a grande coragem de fazer algo diferente veio até minha pessoa e de indignada, eu disse ‘Chega, deu’. Agora eu vou ser a candidata para fazer aquilo que eu acho que tem que ser feito”, disse Solange. 

Sobre o pedágio, a candidata destacou que pretende não realizar cobrança de tarifas, já que há impostos que podem ser usados na manutenção. Ela disse que não concorda com a atual proposta de pedágio. “A coisa que me deixa mais revoltada ainda é o pedágio que querem colocar entre Cascavel e Toledo. É uma estrada que já está pronta, é duplicada e querem botar pedágio, sendo que uma cidade é dormitório da outra. Muita gente que mora em Cascavel estuda em Toledo. Muita gente de Toledo que trabalha em Cascavel e vice-versa. Como é que se coloca pedágio depois de tudo pronto? É para manutenção? Então, que fosse um valorzinho de R$ 1, R$0,50, mas não. Nós temos o imposto que é o IPVA que chamamos de estradas e rodagem o imposto que é para reforma de estrada. E aí cadê a função do seu imposto?”, conta. 

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Segundo Solange, é possível custear as obras por meio do valor dos impostos. “Nós temos o imposto que é para as estradas e rodagens. Nós temos o imposto do paranaense. Passou no período do Beto Richa [quando era o governador], o imposto passou de 2,5% para R$ 3,5%. Será que não é o suficiente para manter? Fazem uma reforma nas estradas de qualquer jeito, que cada chuva forte, cada temporal, tem que refazer, tem que ficar fazendo manutenção. E por que não fazem algo para durar 20 anos? Por que não fazem algo forte, um asfalto que seja de primeira linha, de primeira qualidade, um trabalho de primeira qualidade, para quando vir a chuva não estragar rapidinho e fazer de novo. Se implanta dificuldade para depois vender a facilidade. E para mim isso não tem justificativa”, disse. 

A candidata também falou sobre a valorização dos funcionários públicos e a necessidade de diminuir com a defasem de pessoal. “Eu não posso precisar a você e nem ao paranaense onde que está o erro, mas eu estou me propondo a descobrir onde está o erro, porque se paga muito imposto, se paga imposto demais no nosso estado porque nós somos um estado que trabalha e que produz. E por que os policiais estão com essa defasagem tão grande? Por que os professores estão com essa defasagem tão grande? Qual a solução? Professores, PSS era para ser uma resolução rápida para um problema. Está se tornando corriqueiro. PSS está maior do que o número de professores efetivados no estado. E aí como eu vou cobrar a qualidade, se eu não tenho um grande compromisso.? Para mim, próximo ano eu estando governadora do estado do Paraná, eu vou fazer concurso público para os PSS, porque nós precisamos ter plano de carreira. Se você não tem meta, você não tem ânimo”, afirmou Solange.  

Ela ainda destacou a necessidade de aumentar efetivo na área de segurança. “Precisamos sim aumentar o número de policiais nas ruas. Você sabia paranaense, você sabia que nem todos os municípios têm um delegado na Polícia Civil? E por que não tem? Como fica a segurança do povo paranaense? Nós temos o direito. Nós temos o direito de ter segurança”, disse. 

Na área de saúde, a candidata também destacou que é preciso valorizar os profissionais da saúde. Ela chamou a atenção para a necessidade de valorizar o serviço de profissionais dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). “A saúde é tripartite. Ela tem a parte do Estado, ela tem a parte do município, ela tem a parte Federal. Hoje, um médico ganha R$ 9 e alguns centavos para uma consulta. Precisamos ser justos. Nós precisamos que o médico ganhe. Não precisa ganhar fortunas que ganha cobrando numa consulta particular, que eu vejo alguns médicos cobrando R$ 600, R$ 800. Ninguém está aqui para botar preço no trabalho do outro, mas eu não acho justo o paranaense pagar para o seu médico R$ 9 e alguns centavos. Precisamos humanizar o atendimento das pessoas que são carentes, das pessoas que estão na margem, estão sem emprego”, conta. 

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