Professor é preso suspeito de abusar sexualmente de alunas, segundo MP

Homem de 65 anos foi preso temporariamente em Londrina, no norte do PR.Segundo promotora, investigações…

05 de setembro de 2014 às 11h51m

Homem de 65 anos foi preso temporariamente em Londrina, no norte do PR.
Segundo promotora, investigações começaram em agosto após denúncia.

Rodrigo Saviani Do G1 PR, em Londrina


Um professor da rede municipal de ensino de Londrina, foi preso suspeito de abusar sexualmente de alunas em uma escola do Distrito de Guairacá, na zona rural da cidade. O homem de 65 anos foi preso após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR). O mandado de prisão temporária foi cumprido no sábado (30).

Segundo a promotora Susana de Lacerda, as investigações tiveram início no mês de agosto, após a denúncia de uma das vítimas. Por se tratar de menores, a idade das alunas não foi informada. “Foi necessário esse pedido de prisão temporária para que sejam colhidas provas sobre o caso, e também para a identificação de todas as vítimas”, explica a promotora.

Uma denúncia sobre o caso foi formalizada na Corregedoria-Geral do Município, que também investigará o caso. “Será aberto um procedimento interno para investigar essa situação. As crianças que são as supostas vítimas serão acompanhadas por uma equipe psicossocial. Vamos aguardar os laudos desse acompanhamento e, a partir disso, analisar quais as medidas devem ser tomadas”, diz o corregedor-geral do município, Alexandre Trannin.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o professor será afastado das funções com alunos e exercerá um cargo administrativo até o fim das investigações feitas pela corregedoria. Conforme o corregedor-geral, em caso de comprovação do abuso sexual, o professor será demitido.

No mês de agosto, outro professor da rede municipal de ensino, de 52 anos, também foi preso temporariamente suspeito de abusar sexualmente de duas meninas entre 2012 e 2014. O caso também é investigado pelo Ministério Público e pela Corregedoria-Geral do Município, que não consideram que há ligação entre as duas situações.

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