Presos rebelados jogam homem do telhado em Guarapuava

Detentos mantém dez agentes como reféns. Um está ferido Da Rede Sul de Notícias, com…

13 de outubro de 2014 às 14h50m

Detentos mantém dez agentes como reféns. Um está ferido

Da Rede Sul de Notícias, com informações do G1 Paraná

Os presos da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) mantém a rebelião iniciada por volta do meio dia desta segunda feira (13). Eles tomaram os corredores e o telhado da Penitenciária e estão mantendo dez agentes como reféns.

De acordo com informações da Policia Militar, que isolou a área, um dos agentes mantido como refém está ferido, mas ainda não há informações sobre as gravidades dos ferimentos. Informações preliminares dão conta que os presos teriam coberto o corpo do agente com cola e querosene e estão ameaçando incendiá-lo.

Segundo informações da RedeSul de Notícias, o diretor do Depen, Cezinando Paredes, afirmou que os detentos estavam em um canteiro de trabalho, quando pegaram os funcionários como reféns.

A direção do Depen já saiu de Curitiba para Guarapuava e assim, devem auxiliar nas negociações. Ainda não se sabe qual o motivo da rebelião e as reivindicações dos presos. 

A penitenciária abriga 240 presos e trabalha com um modelo onde os detentos podem estudar e trabalhar no local.

Familiares buscam informações sobre agentes e presos

Familiares dos 240 presos na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), que estão promovendo uma rebelião desde o meio dia desta segunda feira (13), estão se aglomerando nas proximidades do prédio. Eles buscam informações sobre os parentes presos.

A Policia Militar isolou a área próxima à PIG, pois há informações que um dos presos rebelados estaria armado com um revólver.

Dez agentes permanecem em poder dos manifestantes. Um deles está ferido e com o corpo coberto com cola e querosene. Equipes do  Corpo de Bombeiros  e do Samu estão de prontidão no local.

Homem é jogado do telhado da penitenciária

Ainda segundo a Rede Sul de Notícias, um homem foi jogado do telhado da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) pelos presos.

O homem caiu de uma altura de cerca de quatro metros e se arrastou até a grade lateral do prédio. Não há informações sobre o estado de saúde dele e nem se ele é agente ou um detento.

No alto do prédio, os detentos estão agredindo outros presos. Os agressores estão com os rostos cobertos e os presos que estão sendo agredidos, os “duques”, estão seminus.

Há faixas do Primeiro Comando da Capital (PCC) expostas pelos presos no prédio.

Outras rebeliões

De acordo com o portal G1, O ano de 2014 tem sido marcado por diversas rebeliões no Paraná. Em menos de um mês, cinco motins foram registrados. No fim de agosto, detentos da Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do estado, fizeram um motim que durou 45 horas e deixou cinco pessoas mortas e muita destruição na unidade. O espaço não estava superlotado antes da rebelião, mas foi preciso transferir mais de 800 presos, devido à destruição das celas e corredores.
No dia 7 de setembro, foi a vez da Cadeia Pública de Guarapuava, quando 14 detentos renderam três agentes penitenciários. Eles exigiam a transferência de alguns dos presos, já que o local estava com superlotação. O pedido foi atendido e o motim se encerrou após nove horas.

Nos dias 16 e 17 de setembro, presos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP II), na Região Metropolitana de Curitiba, realizaram uma rebelião por mais de 24 horas. Os presos renderam os funcionários enquanto eles serviam o café da manhã e dominaram duas galerias do presídio. Dois agentes penitenciários foram feitos reféns. Uma das reivindicações dos presos era de que fosse construído um muro para que os presos faccionados, que pertencem a facções criminosas, ficassem separados dos demais.

A SEJU informou que a construção do muro era inviável, mas disse que reforçou a grade que separa os blocos. Os presos também receberam 50 colchões para repor os que tinham sido queimados na última rebelião, no dia 12 de setembro.

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