Presidente da Câmara reclama da conservação das estradas em Prudentópolis

Julio Makuch diz que Pátio de Máquinas e Setor de Transportes de Prudentópolis estão “largados”…

18 de fevereiro de 2015 às 11h51m

Julio Makuch diz que Pátio de Máquinas e Setor de Transportes de Prudentópolis estão “largados”

Da Redação, com reportagem de Élio Kohut


O presidente da Câmara de Prudentópolis, vereador Júlio Makuch (PSD), subiu à tribuna ao final da sessão ordinária da última segunda-feira (9) para reclamar das condições gerais de conservação das estradas do município. Segundo ele, tanto o Pátio de Máquinas quanto o Setor de Transportes estão “largados à própria sorte. Não existe comando, organização nem competência alguma, tanto na cidade quanto no interior. Estamos abandonados”, reclamou.

Ainda conforme o vereador, falta cooperação e comunicação entre os encarregados destes setores do município. O presidente da Câmara disse que os responsáveis por esses setores e seus subordinados não se falam e que cada um age por si. Da mesma forma, reclama da suposta competitividade que existiria pelo comando dos setores. “Não estamos lá para competir, mas para atender ao povo”, afirma.

Makuch reclamou da pouca atenção dispensada às localidades de Linha Maurício, Marcondes e Linha Brasília. “O pouco que a gente pede não é atendido”, desabafa. Segundo ele, em dias de chuva, o transporte escolar não circula pela Linha Maurício em função das condições de tráfego. 

O vereador acredita que bastariam três ou quatro caçambas de terra para solucionar os problemas. Da mesma forma, tanto na Linha Maurício quanto na Linha Brasília, os produtores amargam prejuízos por não conseguirem escoar adequadamente sua produção, especialmente de leite, quando chove.

O vereador reclama da qualidade dos serviços ordenados pelo encarregado do Pátio de Máquinas conhecido como “Serjão”. Segundo Makuch, tem sido retirado o cascalho das estradas e jogado às margens, nas valetas, de modo que a enxurrada leve embora. O presidente da Câmara disse, ainda, que observa o mesmo tipo de comportamento há pelo menos seis anos, com promessas de solução sendo postergadas. “Ainda quando executam é mal feito, não é terminado”, protesta.
“Fazem tudo da pior maneira possível, são mal organizados, deixam serviço para trás, voltam várias vezes pelo mesmo lugar, deslocam caminhões e máquinas de forma desnecessária, gerando gastos e desperdícios aos cofres públicos que poderiam ser evitados”, critica.

Na visão do vereador, os servidores responsáveis pelo pátio de máquinas e o transporte municipal deveriam ser processados por improbidade administrativa “por causarem danos ao erário público, porque eles tiram cascalho que está pronto e fazem com que amanhã o serviço precise ser feito novamente”, argumenta Makuch.

Ele também fez um ofício verbal solicitando informações ao setor com levantamento com nome, localidade e serviços solicitados por região, incluindo quais serviços foram executados e quais são as pendências a resolver. “Isso é o centro de tudo; o diagnóstico do município parte por isso”, afirma.

O vereador também reclamou do fato de, aparentemente, os funcionários não saberem usar a tecnologia – como GPS e previsões do tempo – a favor do planejamento do trabalho. “Cortam estradas não sabendo que vai chover à tarde e formar encalhadores. Será que o secretário não pode, de manhã, olhar a previsão do tempo?”, questiona. 

Ainda segundo ele, não há “ninguém com autoridade que permaneça no Pátio o dia inteiro, para atender, resolver, agendar, organizar. Apenas uma telefonista. Isso é um desrespeito, um descaso com o povo. Os encarregados fogem para o interior para não conversar com a população. Ficam passeando e atrapalhando os funcionários no serviço”, denuncia. O vereador reclamou ainda da truculência de quem chefia os demais funcionários e disse ter pena destes, porque seriam maltratados. Da mesma forma, protestou pelo fato de que os requerimentos feitos pelos vereadores em busca de reparos nas estradas são ignorados. “Se são feitos, é por pura coincidência, não porque vereador pediu, é que estava no cronograma da obra”, complementa.

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