Prefeito e secretária falam sobre obras de pavimentação em Irati

Jorge Derbli considera que desenvolveu o maior projeto de pavimentação da história de Irati, porém,…

01 de novembro de 2024 às 22h14m

Jorge Derbli considera que desenvolveu o maior projeto de pavimentação da história de Irati, porém, ainda lamenta não ter conseguido contemplar alguns bairros, como Fragatas, Tucholka, Vila Raquel, Cruzeiro do Sul, Santa Mônica e João Vieira Rosa/Texto de Edilson Kernicki, com entrevista realizada por Rodrigo Zub e Juarez Oliveira

Pavimentação feita na rua Abílio Carvalho Bastos, no bairro Rio Bonito, em Irati. Foto: Paulo Sava

O prefeito de Irati, Jorge Derbli, e a secretária municipal de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, Jéssica Custódio, comentaram, no programa “Meio Dia em Notícias”, o andamento de várias obras de pavimentação no município de Irati, tanto na área urbana quanto nas localidades do interior. Nesse setor, há obras em fase de projeto, em fase de ordem de serviço, quatro em andamento e outras duas cujas ordens de serviço devem ser assinadas ainda em 2025.

Conforme Jéssica, quatro frentes de serviço de pavimentação estão em andamento. Um dos bairros que recebe obras de pavimentação é o Rio Bonito, que, segundo a secretária, precisava urgentemente de uma intervenção, com calçadas e recape asfáltico. Outro bairro que recebe pavimentação é o Stroparo. No Riozinho, mais de R$ 2 milhões foram investidos em pavimentação. No Conjunto Habitacional Joaquim Zarpellon, está sendo executada a pavimentação em frente à Unidade de Saúde, obra que era muito aguardada pelos moradores. Segundo Jéssica, foram necessários entre um ano e meio e dois anos para a aprovação dos projetos junto ao Governo do Estado, até que as obras fossem iniciadas em junho.

Derbli assegura que as obras em andamento, mesmo que ocasionalmente a chuva as atrase, serão entregues ainda no decorrer deste ano. “Também temos uma série de ordens de serviço de várias obras para as quais já saiu recurso, já foi feita a licitação, já temos a empresa ganhadora e, nesta semana e na próxima, daremos toda a ordem de serviço para iniciar novas obras. Algumas, até o final do ano serão concluídas, se tudo der certo”, afirma o prefeito.

No bairro Engenheiro Gutierrez, as ruas Jamaica, Nicarágua e Panamá serão contempladas com pavimentação, em projeto que terá ordem de serviço assinada até 2025. Jéssica explica que serão pavimentadas as duas ruas em torno do Centro Comunitário do bairro, que possui grave problema de drenagem, além de serem importantes acessos ao campinho que ainda não foi oficialmente inaugurado, mas que a comunidade já tem utilizado. A Rua Jamaica, por sua vez, é uma importante ligação entre bairros, que contribui para reduzir o tráfego no trecho urbano da BR-153. “Com essa Rua Jamaica, vamos fazer toda a ligação desde o Riozinho até a Lagoa, que estará 100% pavimentada”, destaca a secretária.

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Nesta sexta-feira foram assinadas as ordens de serviço para pavimentação das ruas Guilherme Rech Filho, ligação do Jardim Virgínia, que recebeu uma ponte; Antonio Pingas, Aníbal Teixeira, Avenida Arlete Vilela Richa, antigo trecho urbano da PR-364 no Riozinho que foi municipalizado, e Bem-Te-Vi, no DER.

Pavimentação na zona rural: Entre as obras de pavimentação cuja ordem de serviço será assinada ainda em 2024, está prevista a da localidade de Monjolo. A licitação será publicada em 30 de outubro, para a obra com recursos da Itaipu Binacional, da ordem de R$ 2,2 milhões, que compreende a pavimentação de um trecho de três quilômetros, desde a igreja em direção ao trecho já asfaltado do acesso à área urbana. Derbli estima que, se não houver nenhum entrave burocrático, até o dia 10 de novembro pode ser assinada a ordem de serviço para o início da obra.

Jéssica explica que a pavimentação do trecho aplicará uma técnica inovadora conhecida por TST (Tratamento Superficial Triplo). A secretária frisa que o município já tinha inovado nesse setor ao utilizar a pavimentação em concreto, mas essa técnica é diferente: a camada de revestimento do pavimento é constituída por três aplicações de ligante asfáltico, cada uma coberta por uma camada de agregado mineral e submetida a compressão. “É diferente do asfalto. Utiliza o mesmo insumo do asfalto, mas é feito em camadas. Você faz a base com rachão, a sub-base com a graduada e aí você vem com uma capa tripla de asfalto. É bem bacana. É uma inovação tanto para nós do município quanto para os moradores, que vão utilizá-la”, diz.

Quanto à pavimentação em concreto, o município fez um experimento na localidade de Gonçalves Júnior e no Guamirim, onde a técnica foi aplicada em algumas ruas da localidade, com canaletas e calçada, em três quadras. “Fizemos também o acesso à APAE Rural de Irati. Está faltando só um complemento, de 100 metros, que estamos terminando. Esta semana, provavelmente, devemos concluir essa obra, indo da estrada que vai para Gonçalves Júnior até o acesso, lá dentro da escola da APAE Rural, que o ônibus faz todo dia aquele trajeto. É uma obra importante. As pessoas indo para Gonçalves Júnior, passando a Alessi, deem uma olhadinha à esquerda, para essa nova modalidade de pavimentação em concreto que fizemos”, afirma o prefeito.

Em entrevista à Najuá, prefeito Jorge Derbli e a secretária de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, Jéssica Custódio, comentaram andamento das obras de pavimentação no município. Foto: João Geraldo Mitz (Magoo)

Na localidade de Cochinhos, entre esta semana e a próxima, deve sair a ordem de serviço para a pavimentação de cerca de 2,5 a três quilômetros, com recursos via emenda parlamentar do deputado estadual Hussein Bakri (PSD).

Para a pavimentação da Linha B de Gonçalves Júnior, o Município está finalizando a documentação do projeto de pavimentação em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) – o asfalto convencional. Para essa obra, que compreende um trecho de cerca de 1,2 km, foi destinada uma emenda parlamentar de R$ 500 mil, da deputada estadual Maria Victória (PP), e a Prefeitura aplicará contrapartida de R$ 500 mil.

Trechos sem pavimentação: “Irati tem 117 anos e tem 300 quilômetros de estradas para fazer. Bem que eu gostaria de ter feito a ligação com o bairro Fragatas, o Tucholka, a Vila Raquel, o Cruzeiro do Sul, o Santa Mônica, João Vieira Rosa. Tem muita coisa que não conseguimos fazer, mas fizemos o maior projeto de pavimentação da história de Irati. Mesmo assim, ainda ficou e vai ficar muita coisa. Não se consegue pavimentar tudo”, aponta Derbli.

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