Fundos e garantia e coleta de lixo estão entre as maiores dívidas. Marcelo Rangel (PPS) disse que dívidas acumularam nos últimos 16 anos.
Do G1 PR
© Viviane Mallmann / RPC TV
Prefeito revelou que, para economizar, medida de contenção de gastos continua
O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS) divulgou, durante uma coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (13), que o município tem uma dívida de R$ 75 milhões em precatórios, que são dívidas do poder público criadas a partir de ações judiciais que não aceitam mais recursos. Segundo Rangel, as dívidas acumularam no decorrer dos últimos 16 anos e estão comprometendo o orçamento do município. Ele revelou que, por causa disso, a medida de contenção de gastos implantada em 2013 pela prefeitura continua.
Déficits relacionados a fundos de garantia e coleta de lixo estão entre os maiores valores devidos em precatórios pela prefeitura de Ponta Grossa, conforme o prefeito. Destes R$ 75 milhões, R$ 16 milhões deveriam ter sido pagos para a empresa que foi responsável pela coleta de lixo na cidade entre 1997 e 2004. Rangel afirmou ainda que a prefeitura pagou cerca de R$ 75 milhões em dívidas em 2013, de um total de R$ 287 milhões que o município devia aos cofres públicos quando ele assumiu o cargo, também no ano passado.
O prefeito anunciou que, até segunda-feira (17), cerca de R$ 9 milhões serão pagos para a Justiça. O pagamento deve ser feito para que o município consiga a liberação de uma certidão que permita novos convênios e empréstimos. Rangel revelou que a prefeitura teve as contas reprovadas por 11 anos e que, para efetuar o pagamento das dívidas ainda existentes, serão usados 12% do valor arrecadado com o pagamento do valor do IPTU, além da política de contenção de gastos.
Durante a coletiva, o prefeito anunciou que todos os convênios terão uma certidão do Tribunal de Justiça do Paraná. Ele também confirmou que um pedido de autorização para abertura de concurso público para contratação de fiscais nas áreas de Planejamento, Finanças, Meio Ambiente e Vigilância Sanitária deve ser encaminhado para a Câmara de Vereadores da cidade.
O G1 procurou representantes da gestão passada de Ponta Grossa, mas até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido encontrado.
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