Policiais suspeitos de arrombar caixas eletrônicos são presos no PR

Polícia Civil comandou operação que prendeu 17 pessoas nesta sexta (7).Entre os detidos, sete são…

08 de novembro de 2014 às 09h37m

Polícia Civil comandou operação que prendeu 17 pessoas nesta sexta (7).
Entre os detidos, sete são PMs ; outras cinco pessoas são procuradas.

Do G1 PR, com informações da RPC TV


A Polícia Civil anunciou, nesta sexta-feira (7), a prisão de 17 pessoas, suspeitas de participar de uma quadrilha especializada em roubo a caixas eletrônicos. De acordo com os policiais, o grupo agia principalmente em Curitiba e na Região Metropolitana da capital paranaense. Entre os detidos estão sete policiais militares.

A operação foi coordenada pelo Centro de Operações Especiais (Cope) da Polícia Civil, em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar. Para a polícia, esse grupo era a principal quadrilha que agia no Paraná com esse tipo de crime.

As investigações sobre o grupo começaram em março deste ano. Conforme a Polícia Civil, alguns policiais militares participavam diretamente dos roubos, fosse explodindo os caixas ou criando falsas ocorrências, com o objetivo de reduzir os patrulhamentos nos locais onde haveria os crimes.

“Eles já estão afastados em função da prisão temporária e, a partir de agora, mesmo que essa prisão seja revogada, cumpridas as formalidades legais, eles continuarão afastados das atividades operacionais”, contou o corregedor geral da PM Maurício Tortato, em relação aos militares detidos.

Além dos 17 presos, outros cinco mandados de prisão estão sendo cumpridos pela Polícia Civil. Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos detidos devem responder por furto qualificado e formação de quadrilha.

As investigações também devem continuar. “Os desdobramentos disso ainda são um ponto de interrogação. A gente pode chegar a muito mais gente ou não, mas com certeza, a partir do momento dessa apreensão e da depuração das informações que a gente tem, quando se tem a prova contraditória, você deve chegar a mais pessoas”, acredita o secretário de Segurança Pública do Paraná, Leon Grupenmacher.




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