Polícia Rodoviária Federal apreendeu 53 toneladas de drogas no Paraná em 2017

Na área de circunscrição da Delegacia Regional de Ponta Grossa, que abrange as regiões de…

12 de janeiro de 2018 às 10h35m

Na área de circunscrição da Delegacia Regional de Ponta Grossa, que abrange as regiões de Irati, Guarapuava e Imbaú, foram detidas 378 pessoas

Da redação, com informações da PRF 
Nas estradas federais que cortam o Paraná, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 53 toneladas de entorpecentes ao longo do ano de 2017. O balanço foi divulgado pela PRF nesta quarta-feira (10).
“Pela posição geográfica, o estado do Paraná é uma rota utilizada por traficantes e contrabandistas, que trazem tanto drogas, quanto cigarros, armas e munições para o território brasileiro. O Paraná faz fronteira com o Paraguai, que é um grande produtor de maconha, um grande produtor também de cigarro e todas essas cargas ilícitas que passam pelo Paraná, parte delas vai para os estados da região Sudeste, em especial Rio de Janeiro e São Paulo e também para os outros estados da região Sul. Uma parte acaba ficando no Paraná”, explica o policial rodoviário federal Fernando César Oliveira, chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF no Paraná.
Tanto o combate ao tráfico de armas e drogas quanto ao contrabando constituem prioridades da PRF. O número de apreensões tem crescido nos últimos anos. A PRF atribui o aumento do montante de armas, munições e drogas apreendidas, em primeiro lugar, ao comprometimento do efetivo da polícia. “Muitas ocorrências de apreensões expressivas acontecem sem nenhuma informação prévia. A abordagem do policial é que identifica contradições e ele desconfia do motorista ou de passageiros e resolve fazer uma fiscalização minuciosa no veículo e acaba encontrando drogas, armas e munições nos locais mais improváveis, e alguns de difícil acesso, como, por exemplo, tanques de combustível”, acrescenta o policial rodoviário.
No ano passado, foram apreendidas drogas dentro de toners de impressoras, porta-retratos e até de botijões de gás. “Não é incomum identificar drogas e outros itens sendo transportados dentro de pneus, dentro do estepe”, exemplifica Oliveira.
O policial destaca que o contrabando e o tráfico costumam fazer parte da rotina de organizações criminosas que agem também em outras frentes. “Tanto o contrabando quanto o tráfico de drogas têm crimes associados, como o furto e roubo de veículos. Muitos veículos roubados em grandes cidades acabam sendo utilizados pelas quadrilhas para o transporte dessas cargas ilícitas nas regiões de fronteira, ou também como moeda de troca na aquisição de drogas, munições e armas no Paraguai”, pontua.
Além da experiência dos policiais na identificação de suspeitos, o combate ao tráfico e contrabando também tem sido intensificado através dos investimentos em tecnologia e de inteligência, profissionalizando essa atuação de combate ao tráfico e contrabando não só na fronteira, mas em todas as regiões do Paraná, ressalta Oliveira.

Apreensões na região

Na região abrangida pela Delegacia Regional da PRF em Ponta Grossa, que abrange também as regiões de Irati, Imbaú e Guarapuava, a Polícia Rodoviária apreendeu 269.275 maços de cigarros contrabandeados; seis armas e 143 munições.
Foram tiradas de circulação uma tonelada, 341 quilos e 866 gramas de maconha (1.341,866 kg); 106 quilos e 481 gramas de cocaína (106,481 kg) e três quilos e 220 gramas de crack (3,22 kg).
Nesse mesmo intervalo, foram detidas 378 pessoas e recuperados 50 veículos com alerta de furto ou roubo.
O crime de contrabando pode resultar em dois a cinco anos de prisão. O tráfico de drogas, de cinco a 15 anos, e o tráfico internacional de arma de fogo, de quatro a oito anos de prisão.
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