Polícia diz ter prendido ‘o homem forte’ do tráfico de drogas em Curitiba

Homem foi preso em casa noturna na madrugada desta segunda-feira (22).Polícia diz que ele tem…

23 de setembro de 2014 às 15h09m

Homem foi preso em casa noturna na madrugada desta segunda-feira (22).
Polícia diz que ele tem envolvimento com homicídios na região da CIC.

Do G1 PR


A Polícia Civil afirmou nesta segunda-feira (22) ter prendido o “homem forte” do tráfico de drogas na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O rapaz foi detido, nesta madrugada, em uma casa noturna, no bairro Batel. Ele não reagiu à prisão, contudo, tentou se esconder no banheiro feminino. Conforme a polícia, a ação foi rápida para evitar “alvoroço”. O nome da casa noturna não foi divulgado. Apesar desta suposta ligação com o tráfico de drogas, o homem foi preso pela suspeita de envolvimento em diversos homicídios.

“Nós nos concentramos nas questões relativas aos homicídios, mas temos informações, pelas nossas investigações, que ele seria o homem forte no tráfico, principalmente, na Cic, com outras ramificações”, disse Maritza Haise, que é delegada-chefe da Divisão de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP). Outras duas pessoas, apontadas como comparsas do suspeito, também foram detidas.

Segundo Haise, o suspeito foi o mandante de um assassinato ocorrido no final de 2013. Além disso, acrescentou a delegada, ele deve ter envolvimento em, no mínimo, outros quatro homicídios na CIC. 

A delegada destacou que a prisão desta segunda-feira pode ajudar diminuir o número de casos de homicídios. “É importante porque, além de ser um golpe na rede do tráfico de drogas na nossa região, é também um fato que vai arrefecer os homicídios, principalmente, na Cidade Industrial de Curitiba, onde temos notícias de que o suspeito é mandante de vários outros homicídios que já estão em investigação na DHPP”.

Outra consequência importante, de acordo com a delegada, é que a prisão tende a romper a lei do silêncio fazendo com que mais informações e mais denúncias cheguem ao conhecimento da polícia. “A partir do momento que ele está fora de circulação, o poder de terro que ele imprime naquela comunidade, naquelas pessoas, arrefece”, esclareceu Haise.

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