Dois dos envolvidos na ocorrência foram presos nesta terça-feira, 19, em Curitiba, com apoio de policiais da capital. Durante o assalto, ladrões amarraram e agrediram as vítimas/Paulo Sava
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira, 19, dois dos suspeitos de terem mantido um casal refém durante um assalto em Bituva dos Lúcios, município de Fernandes Pinheiro, em fevereiro.
Os suspeitos foram encontrados em Curitiba, onde foram detidos por policiais da Patrulha Rural da capital. A operação, denominada “Sentinela”, que visa combater uma série de roubos que vem acontecendo na região, foi deflagrada nesta segunda-feira, 18.
Em entrevista à Najuá, o delegado de Teixeira Soares, Wesley Vinícius Gonçalves da Silva, relatou como a operação, que culminou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão e duas prisões deferidas pela Justiça, vem se desenvolvendo.
“Nós fizemos o cumprimento destes mandados nesta segunda-feira, foi desencadeada esta operação com apoio das delegacias de Irati e Rebouças e principalmente com ajuda da Polícia Militar, da Agência de Inteligência e da Patrulha Rural. Conseguimos cumprir estes cinco mandados e descobrimos que estes suspeitos estavam foragidos na cidade de Curitiba. Nesta terça-feira, também com apoio da Patrulha Rural de Curitiba, dois deles foram localizados e presos”, frisou.
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Os dois detidos permanecem presos em Curitiba. Os demais suspeitos continuam sendo investigados. “Vão seguir as investigações e, assim que eu tiver todos os elementos em desfavor de todos os autores, vai ser feito relatório do inquérito para que todos sejam indiciados”, comentou.
Durante as buscas, foram encontrados celulares que podem ter sido utilizados pelos autores em ligações no momento do roubo. As investigações apontaram que os autores também furtaram um automóvel Fiat Siena em Irati e são suspeitos de mais um roubo em São João do Triunfo e de cometimento de crimes em Rebouças, município onde os mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
O delegado afirmou que os autores serão indiciados por roubo com utilização de arma de fogo e tortura. A soma das penas pode chegar a 10 anos de prisão. Eles ainda serão investigados por suposta formação de quadrilha, o que pode aumentar a pena em caso de condenação.
“Nós vamos juntar o máximo de elementos possíveis para que possamos ver também se há um vínculo de organização criminosa, popularmente conhecida como quadrilha. Caso seja constatado que realmente há uma quadrilha entre eles, podem pegar uma pena maior ainda”, afirmou.