Polícia Civil incinera drogas apreendidas em Rebouças e Rio Azul

Incineração foi realizada em uma cerâmica de Rebouças. Entre os entorpecentes destruídos, estavam maconha e…

29 de agosto de 2014 às 11h42m

Incineração foi realizada em uma cerâmica de Rebouças. Entre os entorpecentes destruídos, estavam maconha e crack

Da Redação, com reportagem de Clayton Burgath

A Polícia Civil incinerou, nesta quinta-feira, 28, drogas apreendidas na Comarca de Rebouças, que atende Rio Azul, além do município sede. Entre os entorpecentes destruídos, estavam maconha e crack, que somados totalizaram 359 gramas. 

O material foi apreendido nos últimos dez anos. O trabalho de incineração foi realizado em uma cerâmica de Rebouças.

Segundo a Polícia Civil de Rebouças, uma quantidade de semente de papoula também foi queimada. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o cultivo da papoula é proibido porque dá origem a entorpecentes, como heroína e ópio.

O delegado da Polícia Civil de Rebouças, Eduardo Mady Barbosa, comentou à reportagem do portal “Notícia da Região, que o procedimento de incineração faz parte de um processo natural após a conclusão do inquérito e da emissão do laudo definitivo sobre a posse da droga. 

“Tem drogas que estava há mais de 10, 15 anos na Delegacia de Polícia. Os processos já foram exauridos, já foram concluídos, arquivados, a pessoa foi condenada ou não, mas o processo está arquivado. Haviam partes que foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística ou setor toxicológico do IML, onde é feito um laudo definitivo”, afirma Eduardo. 

De acordo com ele, a incineração é uma forma de demonstrar os malefícios sociais e de saúde que a droga ocasiona tanto ao depende químico, quanto aos familiares ou a sociedade de forma geral. 

Eduardo explica que uma parte da droga apreendida é remetida pelo Instituto de Criminalística e outra retorna para o município de origem para ser incinerada.
 
Segundo o Delegado, a quantidade de crack incinerada poderia render em torno de R$ 8 mil, caso fosse negociada no comércio de entorpecentes. “Semana que vem vamos fazer mais uma incineração. Quase a totalidade dessa incineração é da Delegacia de Rio Azul. Semana que vem vamos fazer a incineração de toda a droga da Delegacia de Rebouças. Isso dá um total de quase 1 kg de cocaína”, comenta Eduardo. 

Em entrevista ao portal Notícia da Região, o Delegado Rodrigo da Silva Cruz, que está respondendo interinamente pelos municípios de Rebouças e Rio Azul, disse que a incineração “é o fim dado a toda droga que é apreendida”. “Por ser um objeto ilícito por natureza não se pode dar nenhuma outra destinação a esse produto. A incineração é um fim lógico”, complementou. 

Rodrigo relatou que a apreensão de drogas tem aumentado na região. Na avaliação do Delegado, o trabalho de combate ao tráfico está sendo feito de maneira eficaz pelas polícias civil, militar, rodoviária estadual e rodoviária federal. 

A maconha continua liderando as estatísticas em termos de apreensão e quantidade, revela Rodrigo. “Todo o usuário de droga inicia o uso através da maconha e depois progride para drogas mais pesadas. O uso de drogas tem se acentuado e jovens tem passado a usar drogas com mais frequência”, finaliza. 

A incineração das drogas foi acompanhada pelo setor de Vigilância Sanitária de Rebouças. O responsável pela pasta, Aguinaldo Hurbik, afirma que o órgão precisa acompanhar esse processo, pois funciona como “testemunha” de que o entorpecente apreendido foi destruído.

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