Polícia Civil de Ponta Grossa volta ao local onde jovem foi achada morta

Ex-namorado, que está preso como suspeito, voltou ao local da morte.Peritos concluíram que pedras não…

11 de fevereiro de 2015 às 10h08m

Ex-namorado, que está preso como suspeito, voltou ao local da morte.
Peritos concluíram que pedras não foram jogadas sobre o corpo da jovem.

Do G1 PR, em Ponta Grossa

A Polícia Civil voltou ao local da morte da jovem Cíntia Quadros de Souza, 22 anos, nesta terça-feira (10). O ex-namorado dela, Paulo Leandro Spinardi, de 33 anos, que está preso como suspeito, foi levado ao lago pelos policiais para explicar como Cíntia caiu. A morte, por afogamento, foi em 14 de janeiro, em Ponta Grossa, conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML).

“Não é uma reconstituição, nós fomos apenas fazer novas diligências sobre o caso”, explica a delegada Tânia Maria Sviercoski Pinto. Segundo ela, pelo menos dois pontos foram esclarecidos.

O primeiro é que as pedras que estavam sobre o corpo da jovem, quando ela foi encontrada, caíram naturalmente. “Elas não foram jogadas sobre ela”, diz a delegada.

O segundo é que a jovem caiu de uma altura de 15 metros, e não 20 metros, como foi divulgado pela polícia inicialmente. A queda foi num paredão próximo ao Rio São Jorge, em Ponta Grossa.

A delegada informou que pretende concluir o inquérito policial nos próximos dias, mas que pode pedir prorrogação do prazo ao Judiciário se não der tempo de fechar as investigações. O suspeito continua preso, sob mandado de prisão temporária.


Entenda o caso

Cíntia desapareceu no dia 14 de janeiro após ir para o trabalho. Parentes da jovem registraram boletim de ocorrência de desaparecimento dois dias depois. A Polícia Civil recebeu informações de que ela estaria no Rio São Jorge. Bombeiros fizeram buscas no local e encontraram o corpo caído numa fenda, no dia 21 de janeiro.

No mesmo dia, Spinardi se apresentou na delegacia e foi preso. Ele sustentou, em depoimento, que a jovem caiu acidentalmente. No dia 24 de janeiro, familiares e amigos de Cíntia fizeram uma passeata pelo Centro de Ponta Grossa pedindo justiça.

Na quinta (5), o laudo da morte do Instituto Médico-Legal (IML) foi encaminhado à delegada. A perícia constatou que Cíntia morreu afogada num lago do Rio São Jorge e que tinha ferimentos no corpo.



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