Polícia Ambiental embarga corte de madeira sem autorização em Rebouças

Irregularidade foi encontrada em quatro diferentes locais do município Da Redação, com informações da Polícia…

07 de junho de 2016 às 07h23m

Irregularidade foi encontrada em quatro diferentes locais do município

Da Redação, com informações da Polícia Ambiental
Cinco diferentes propriedades do município de Rebouças foram vistoriadas pela Polícia Ambiental durante a manhã e a tarde de sábado (4). Em quatro delas, houve embargo da continuidade do corte irregular de madeira.
A primeira ocorrência foi registrada na localidade de Bugio, naárea rural, onde foi constatado o corte de 19 pinheiros. O proprietário não possuía autorização para o corte de madeira. Foi elaborado um Termo Circunstanciado ao Juizado Especial Criminal de Rebouças.
Além do embargo ao corte de madeira na propriedade, a polícia apreendeu 33 toras de pinheiro, o que soma 12.796 metros cúbicos de madeira. O proprietário ficou como fiel depositário da madeira apreendida. Uma cópia do Boletim de Ocorrência (BO) foi encaminhada ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que deve estipular multa.
Também no domingo, às 10h30, a Força Verde verificou uma denúncia do Ministério Público num loteamento na Rua Valdomiro Ferreira de Andrade, na Vila Porcina, em Rebouças. No local, foi constatado o corte e destruição de floresta da mata atlântica, numa área de 0,06 hectare, além do corte de pimenteiras, guabirobas e canela preta, espécies nativas. O corte não era autorizado pelo IAP e foi embargado pela Polícia Ambiental.
O mesmo foi constatado em outros dois terrenos de loteamento na Vila Porcina, um de 0,015 hectare e outro de 0,06 hectare. Em ambos os casos, o proprietário não tinha autorização de órgão ambiental para o corte de árvores, que foi embargado.
Em outra propriedade da localidade de Bugio, foi observada supressão de vegetação da mata atlântica em área de 0,46 hectare, com o corte de pinheiro araucária – espécie ameaçada de extinção – e ainda de cedro, canela guaica e vassourão. Na casa do proprietário do local foi constatado o armazenamento de 33 metros cúbicos de lenha nativa, que estava em sua estufa. Ele foi advertido a apresentar o Documento de Origem Florestal (DOF) da lenha.
Imagens das propriedades onde foram constatadas irregularidades pela Polícia Ambiental
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