Saltos serão realizados durante o fim de semana na pista de pouso da Fazenda Xanadú. Paraquedista fará um salto no Parque da Prainha no domingo, logo após o desfile cívico/Paulo Henrique Sava
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| Paraquedista iratiense Marina Thomaz Sequinel. Foto: Arquivo Pessoal |
A 1ª Festa do Laço de Fernandes Pinheiro oferecerá neste fim de semana um prato cheio para quem gosta de desafios radicais. A pista de pouso da Fazenda Xanadú será palco de saltos de paraquedismo no sábado, 03, e no domingo, 04. O salto duplo na modalidade Handcam terá um custo de R$ 1100,00. Já a modalidade VIP custará R$ 1600,00.
Quem quiser saltar deve reservar sua vaga através dos telefones ou WhatsApp (42) 99940-7040 ou (47) 99955-2766. Além disso, um paraquedista fará uma apresentação especial no Parque da Prainha no domingo, logo após o encerramento do desfile cívico. Ele fará um salto no local com a bandeira do Brasil.
Os saltos oferecidos à população em geral serão acompanhados por instrutores da Escola de Paraquedismo FlyWay, pertencente ao Aeroclube de Concórdia – SC. Em entrevista à Najuá, a paraquedista e representante da escola, Marina Thomaz Sequinel, nascida em Irati, mas que reside em Imbituva e pratica o esporte há 9 anos, destacou que Fernandes Pinheiro será o primeiro município da região a receber um evento deste nível. Ela comentou que os equipamentos que serão utilizados nos saltos serão próprios para salto duplo.
“Tem equipamentos para salto duplo, aluno, atleta, cada equipamento tem suas especificações. Os equipamentos são de última geração e sempre são revisados, têm manutenção e precisam estar sempre em dia. O paraquedismo é um esporte muito normatizado. A Confederação Brasileira de Paraquedismo exige estas recertificações periódicas nos equipamentos para garantia da segurança. É um esporte seguro por ter muitas regras e temos orgulho de estarmos sempre cumprindo estas regras à risca”, pontuou.
O paraquedismo não oferece qualquer risco para pessoas que têm medo de altura. Quem quiser saltar, está “arriscado” a se apaixonar pelo esporte, segundo Marina. “A percepção de altura, na hora que você sai da aeronave, é muito diferente. É uma coisa tão fantástica a queda livre, o volume aberto, você voando, que esquece o medo de altura. Só precisa passar da porta do avião, mas é fantástico”, comentou.
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| Marina concedeu entrevista à Najuá na última semana. Foto: João Geraldo Mitz (Magoo) |
Para que o salto possa ser realizado, a pessoa precisa estar bem de saúde. Se tiver qualquer problema, como pressão alta e outros relacionados ao coração, ela necessita de uma autorização médica por escrito para a prática. “Nestas situações tem que pensar um pouquinho, trocar uma ideia, ver como está a condição de saúde, se está controlada ou não, tem que pensar sim. Já tivemos pessoas de 90 e poucos anos saltando conosco e foi sempre um sucesso”, frisou. Marina citou o exemplo de uma amiga que tinha câncer em estado terminal e decidiu saltar. “Ela adorou, amou, não teve intercorrência nenhuma. Para ela foi uma experiência maravilhosa e para mim também, poder proporcionar isso a ela é uma lembrança que vai ficar para sempre”, frisou.
O local para pouso deve ser sempre plano e limpo, sem obstáculos e longe de fios de luz, como é o caso da pista de pouso da Fazenda Xanadú. Quem quiser saltar sozinho precisará passar por um curso. As pessoas que quiserem algo mais rápido poderão escolher a prática do salto duplo com instrutor. Os instrutores Felipe Prado e Jefferson Costa auxiliarão nos saltos. Felipe tem 25 anos de paraquedismo, atua há 15 como instrutor e já saltou 8 mil vezes. Jefferson tem uma experiência de 15 anos como paraquedista e 8 como instrutor, tendo saltado 4 mil vezes. Marina explica como são as modalidades oferecidas.
“As duas modalidades de salto que temos são o Handcam, na qual você vai preso ao instrutor, que tem uma câmera na mão para fazer fotos e vídeos de lembrança deste dia que vai mudar a sua vida. A outra seria a VIP, onde você leva mais um paraquedista. Você vai preso ao instrutor como na outra modalidade, mas tem mais um paraquedista que acompanha a queda livre, faz o voo junto e filma o salto de fora”, comentou.
Muitas pessoas encaram o paraquedismo como um desafio. Outras preferem apenas assistir pela beleza dos saltos, segundo Marina. “Muitas pessoas veem (o paraquedismo) como um grande desafio para saltar. É algo fantástico, espetacular, o pessoal gosta muito de assistir. Muitos que saltam com a gente vêm a fazer o curso para virar paraquedista e saltar sozinho. Fazemos muito a região de Santa Catarina, mas estamos expandindo e vindo para a nossa região porque é a minha casa, do Gustavo Schuck, que também é paraquedista, e do André Antunes. Nós fizemos questão de trazer para cá para o pessoal começar a conhecer o esporte e aproveitar esta oportunidade”, finalizou.
Confira algumas fotos de saltos realizados por Marina. Fotos: Arquivo pessoal
