No início desta semana a Najuá entrevistou os três candidatos à prefeitura de Irati. Todos responderam as mesmas perguntas e as respostas foram ao ar no programa Meio dia em Notícias da Super Najuá 92,5 e também nas redes sociais da Najuá.
Confira o que pensa Rafael Lucas a respeito dos assuntos perguntados. Rafael Felipe Lucas tem como vice Ieda Waydzik, com a coligação “Juntos Por Irati” formada pelos partidos PP, Podemos, PL e a Federação PSDB/Cidadania. Assista o vídeo da entrevista completa que está logo abaixo.
1- Qual a sua avaliação a respeito do término da obra do Teatro Denise Stoklos, considerando o tempo que a obra está parada e o imbróglio que surgiu no ano passado com a tentativa de doar parte do terreno ao judiciário, gerando opiniões manifestadas em audiência pública e de alguns vereadores?
Promete ir atrás de verbas com empresas que possam usar as leis de incentivo, inclusive o Sistema S. Diz que, diferente do que as pessoas pensam, o custo para Irati é pequeno, pois é uma obra de responsabilidade do governo estadual.
2- Qual seu entendimento sobre uma proposta de desapropriação de áreas urbanas ou rurais de forma direta (compra) ou confiscatória (por mau uso do proprietário), visando o destino de áreas de interesse social e necessidade pública?
Acha subjetivo tachar um imóvel por mau uso, mas acredita em acordos com proprietários. “Não vamos intervir na propriedade privada de ninguém em momento algum”.
3- Qual a sua opinião a respeito da decisão do CONDER sobre a construção do aeródromo em Fernandes Pinheiro, considerando que caberá à Irati, como maior município da Amcespar, parcela de maior contribuição?
Cita o projeto do governo do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para a área de transporte, de onde pode vir o dinheiro para a obra. Sobre gastar dinheiro do município com o aeródromo: “só farei se tiver dinheiro extra”.
4- Qual a importância em consolidar a Cooperativa Agrícola Mista de Irati (COAMI), considerando que os agricultores têm receio devido à experiência negativa no passado, que culminou com a falência da cooperativa Irati, sobrando para os associados acertar as dívidas?
Fala que é preciso voltar a ter confiança no cooperativismo para se ter crescimento na cadeira produtiva.
5- O que você pensa sobre a terceirização de serviços municipais e, se favorável, que tipo de serviços avalia que poderiam ser administrados desta forma? Vamos citar dois exemplos de terceirização, um municipal e outro estadual, que ocorreram recentemente: a terceirização da manutenção dos serviços de eletricidade de Irati, em consórcio com outros municípios e a terceirização da administração de escolas.
Se declara a favor de terceirizar serviços em projetos específicos e cita o exemplo da obra do entroncamento na BR 153 com a chegada da estrada de São Mateus/União da Vitória, que necessitará de planejamento do trânsito.
6- Na gestão passada foi alugado um imóvel para criar um grande almoxarifado onde, por um bom tempo, se concentrou a guarda de materiais da prefeitura. A prefeitura aluga outros imóveis para estacionamento ou abrigar secretarias e departamentos. Como pretende organizar as questões administrativas da prefeitura para melhor poder oferecer os serviços à população?
Fala em racionalizar os recursos e locar apenas quando não há disponibilidade do município. Quer concentrar em um único prédio, ao lado do hospital, todos os serviços da saúde pública.
7- O valor do CAPS- Irati, sistema de aposentadoria do funcionalismo, tem um peso desproporcional diante dos repasses e recolhimento de tributos. Com verbas para Educação e Saúde engessadas, sobra pouco recurso livre. Como o candidato vislumbra equilibrar esta equação?
Acredita que haverá economia depois que conseguir integrar a gestão das secretarias para usar os mesmos sistemas, os mesmos processos. Vai correr atrás de recursos externos como emendas, para equilibrar a parcela de investimento.