MP investiga supostos funcionários ‘fantasmas’ no gabinete de Beto Richa

Inquérito refere-se à época em que governador do Paraná foi deputado.Em nota, Richa negou contratação…

19 de setembro de 2014 às 10h55m

Inquérito refere-se à época em que governador do Paraná foi deputado.
Em nota, Richa negou contratação irregular de funcionários na Assembleia.

Do G1 PR

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) abriu um inquérito civil para investigar a suspeita de que havia funcionários fantasmas no gabinete do governador Beto Richa (PSDB), na Assembleia Legislativa, quando ele foi deputado estadual. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Poder Executivo do Paraná na segunda-feira (15). Procurado pelo G1, o Ministério Público afirmou que não falaria sobre o inquérito, porque, nesta sexta-feira (19), a investigação se tornou sigilosa. Richa nega irregularidades e atrela a investigação ao período eleitoral.

Este inquérito é um desmembramento de investigações realizadas em 2006 e que ficaram conhecidas como o “Esquema Gafanhoto”. O inquérito apontou que salários de servidores da Assembleia Legislativa, muitos fantasmas, eram depositados em uma única conta bancária. Por trás da manobra, havia uma operação de desvio de dinheiro público.

Por meio de nota oficial, a assessoria de imprensa do Governo do Paraná afirmou que Richa nega as suspeitas. “Em relação ao Inquérito Civil 0046.14.009437-9, instaurado em 29 de agosto deste ano, a assessoria de imprensa informa: o governador Beto Richa nega ter contratado qualquer servidor irregularmente quando exerceu o mandato de deputado estadual. Este assunto veio à tona às vésperas das eleições municipais de 2008 e retorna ao cenário novamente nas vésperas desta eleição. E, segundo o próprio MP-PR, ainda há várias diligências pendentes de complementação, não havendo qualquer juízo de mérito”, diz a nota.

Richa foi deputado estadual de 1995 a 2001.
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