Quatro pessoas, entre elas um padre, tiveram a prisão decretada pela Justiça de Guarapuava
Maria Gizele da Silva, da sucursal de Ponta Grossa
A Justiça de Guarapuava decretou a prisão temporária de quatro pessoas ligadas à Mitra Diocesana por um suposto desvio de dinheiro destinado a obras. Não há confirmação de que os suspeitos estão presos. A operação, que começou na quarta-feira (19) e se estende nesta manhã de quinta-feira (20), é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público, e ganhou o nome de Operação Sacrilégio, que é o pecado cometido contra coisas sagradas.
Segundo informações da Polícia Civil, houve algumas pessoas detidas pelo Gaeco e encaminhadas à carceragem da 14ª Subdivisão Policial na tarde de quarta-feira (19), porém, o número exato de prisões não foi confirmado. O Gaeco não divulgou os nomes dos envolvidos, mas adiantou que entre eles há um padre.
Ainda conforme o Gaeco, os quatro suspeitos teriam utilizado notas fiscais falsas e superfaturadas na prestação de contas de obras supervisionadas pela Mitra, que é o órgão responsável pelo patrimônio da Igreja.
A Justiça também expediu sete mandados de busca e apreensão. Eles foram cumpridos em residências, no setor de documentação da Mitra e em uma empresa que estaria envolvida com a emissão de notas fiscais do grupo. Nesta manhã, os responsáveis pela operação ainda tomavam depoimentos na sede do Gaeco, em Guarapuava.
A Mitra publicou uma nota em seu site, no fim da manhã de hoje, assinada pelo bispo dom Antonio Wagner da Silva. “A Mitra informa que em relação a esta operação está colaborando com as investigações, esperando que os fatos sejam totalmente elucidados, em havendo provas, que sejam responsabilizados os envolvidos, embora acredite e espere que tais fatos não passem de denúncias caluniosas”.
Em Cascavel, no Oeste, houve situação semelhante. Um padre e três ex-secretárias da Igreja estão sendo investigados pelo Ministério Público por um eventual desvio de recursos. O rombo pode chegar a R$ 850 mil. A denúncia foi formalizada no MP pelo próprio arcebispo dom Mauro Aparecido dos Santos.
Segundo informações da Polícia Civil, houve algumas pessoas detidas pelo Gaeco e encaminhadas à carceragem da 14ª Subdivisão Policial na tarde de quarta-feira (19), porém, o número exato de prisões não foi confirmado. O Gaeco não divulgou os nomes dos envolvidos, mas adiantou que entre eles há um padre.
Ainda conforme o Gaeco, os quatro suspeitos teriam utilizado notas fiscais falsas e superfaturadas na prestação de contas de obras supervisionadas pela Mitra, que é o órgão responsável pelo patrimônio da Igreja.
A Justiça também expediu sete mandados de busca e apreensão. Eles foram cumpridos em residências, no setor de documentação da Mitra e em uma empresa que estaria envolvida com a emissão de notas fiscais do grupo. Nesta manhã, os responsáveis pela operação ainda tomavam depoimentos na sede do Gaeco, em Guarapuava.
A Mitra publicou uma nota em seu site, no fim da manhã de hoje, assinada pelo bispo dom Antonio Wagner da Silva. “A Mitra informa que em relação a esta operação está colaborando com as investigações, esperando que os fatos sejam totalmente elucidados, em havendo provas, que sejam responsabilizados os envolvidos, embora acredite e espere que tais fatos não passem de denúncias caluniosas”.
Em Cascavel, no Oeste, houve situação semelhante. Um padre e três ex-secretárias da Igreja estão sendo investigados pelo Ministério Público por um eventual desvio de recursos. O rombo pode chegar a R$ 850 mil. A denúncia foi formalizada no MP pelo próprio arcebispo dom Mauro Aparecido dos Santos.