Jovem, de 23 anos, foi atingido com três tiros durante festa em Gonçalves Junior. Suspeito de efetuar os disparos foi preso pela Polícia Civil
Da Redação
O jovem que havia sido atingido com disparos de arma de fogo durante uma festa no interior de Irati morreu na madrugada desta sexta-feira, 6. Michael de Oliveira Guimarães, conhecido por “Maiquinho”, de 23 anos, estava internado na Santa Casa de Irati desde o dia 24 de setembro, quando foi atingido com três tiros, sendo dois no tórax e um no braço esquerdo.
Segundo informações e vídeos divulgados nas redes sociais, o autor dos disparos foi um segurança de uma empresa particular que estava trabalhando em uma festa na localidade de Gonçalves Junior. Ele e a vítima possuíam desavenças anteriores, conforme relatos de pessoas que conhecem os dois envolvidos na ocorrência.
Frequentadores da festa relataram que o segurança efetuou os disparos após uma discussão relativa ao som alto, que ocorreu no estacionamento da festa. No dia da ocorrência, o carro que estava transportando a vítima até o hospital sofreu um acidente. O condutor da Saveiro perdeu o controle da direção e capotou na localidade de Barra Mansa.
Os policiais localizaram o carro capotado às margens da estrada Prefeito Ildefonso Zanetti. Três homens que testemunharam os disparos de arma de fogo disseram a polícia que não conheciam o autor.
PC prende acusado de efetuar os disparos
O segurança acusado de atirar em Maiquinho foi preso durante a Operação “Securus” deflagrada pela Polícia Civil de Irati, na manhã de quinta-feira, 5. O suspeito, de 35 anos, foi detido em sua residência no bairro Fragatas. Ele foi identificado após um vídeo com imagens da briga ter sido compartilhado nas redes sociais. No momento que foi preso, o segurança alegou que foi ameaçado durante a festa.
Os policiais civis também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do suspeito de efetuar os disparos e na empresa que realizou a segurança da festa. Um revólver calibre 32 e seis munições intactas foram encontradas no imóvel que pertence ao segurança. Por isso, ele foi atuado por posse ilegal de arma de fogo.
Os policiais também constataram que a empresa de segurança estava atuando de maneira ilegal. Segundo o Delegado Paulo César Eugênio Ribeiro, para realizar o serviço de escolta, a empresa necessitava de uma autorização da Polícia Federal (PF). Por esse motivo, foram apreendidos diversos materiais da empresa.



