Morre rapaz que foi baleado em festa no interior de Irati

Jovem, de 23 anos, foi atingido com três tiros durante festa em Gonçalves Junior. Suspeito…

06 de outubro de 2017 às 13h38m

Jovem, de 23 anos, foi atingido com três tiros durante festa em Gonçalves Junior. Suspeito de efetuar os disparos foi preso pela Polícia Civil

Da Redação
O jovem que havia sido atingido com disparos de arma de fogo durante uma festa no interior de Irati morreu na madrugada desta sexta-feira, 6. Michael de Oliveira Guimarães, conhecido por “Maiquinho”, de 23 anos, estava internado na Santa Casa de Irati desde o dia 24 de setembro, quando foi atingido com três tiros, sendo dois no tórax e um no braço esquerdo.
Segundo informações e vídeos divulgados nas redes sociais, o autor dos disparos foi um segurança de uma empresa particular que estava trabalhando em uma festa na localidade de Gonçalves Junior. Ele e a vítima possuíam desavenças anteriores, conforme relatos de pessoas que conhecem os dois envolvidos na ocorrência.
Frequentadores da festa relataram que o segurança efetuou os disparos após uma discussão relativa ao som alto, que ocorreu no estacionamento da festa. No dia da ocorrência, o carro que estava transportando a vítima até o hospital sofreu um acidente. O condutor da Saveiro perdeu o controle da direção e capotou na localidade de Barra Mansa.
Os policiais localizaram o carro capotado às margens da estrada Prefeito Ildefonso Zanetti. Três homens que testemunharam os disparos de arma de fogo disseram a polícia que não conheciam o autor.

PC prende acusado de efetuar os disparos

O segurança acusado de atirar em Maiquinho foi preso durante a Operação “Securus” deflagrada pela Polícia Civil de Irati, na manhã de quinta-feira, 5. O suspeito, de 35 anos, foi detido em sua residência no bairro Fragatas. Ele foi identificado após um vídeo com imagens da briga ter sido compartilhado nas redes sociais. No momento que foi preso, o segurança alegou que foi ameaçado durante a festa.
Os policiais civis também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do suspeito de efetuar os disparos e na empresa que realizou a segurança da festa. Um revólver calibre 32 e seis munições intactas foram encontradas no imóvel que pertence ao segurança. Por isso, ele foi atuado por posse ilegal de arma de fogo.
Os policiais também constataram que a empresa de segurança estava atuando de maneira ilegal. Segundo o Delegado Paulo César Eugênio Ribeiro, para realizar o serviço de escolta, a empresa necessitava de uma autorização da Polícia Federal (PF). Por esse motivo, foram apreendidos diversos materiais da empresa.

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