Em depoimento validado pela Polícia Federal, Mauro Cid mencionou a participação de empresários em estratégia para impedir a entrada de Lula no cargo/ Texto gerado por IA
O ex-auxiliar de Bolsonaro afirmou que Luciano Hang, proprietário da Havan, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, pressionaram o então presidente Bolsonaro para que o Ministério da Defesa elaborasse um relatório mais contundente sobre o processo eleitoral, visando a “virar o jogo”. Segundo Cid relatou à Polícia Federal, essa conversa teria ocorrido em novembro.
A colaboração do tenente-coronel também implica o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que, de acordo com Cid, seria um dos parlamentares que teriam expressado apoio a um golpe de Estado.
No mês de janeiro, o proprietário da Havan foi sentenciado a desembolsar mais de R$ 85 milhões por ter pressionado seus funcionários a votarem em Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2018. A ação civil foi iniciada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).