Vítima teve o celular e dinheiro roubados. Suspeito conseguiu fugir
Da redação
Mais um taxista foi vítima de assalto em Irati. Desta vez, o fato ocorreu durante a madrugada de domingo, 03, por volta de 01h20min, na região da Vila Flor, proximidades da BR 153.
O taxista informou aos policiais que transitava pela Rua D, quando uma pessoa, que supostamente seria um passageiro, fez sinal para que ele parasse o veículo.
Quando a vítima parou o veículo, o suspeito apontou uma arma de fogo e obrigou o taxista a entregar o celular e uma quantia de dinheiro, que não foi divulgada. Posteriormente, o suspeito fugiu do local, tomando rumo ignorado. Até o fechamento desta reportagem, o suspeito não havia sido localizado.
Outros casos
Este é o primeiro caso de assalto a taxistas registrado em Irati. No ano passado, seis casos foram registrados em Irati. Em um dos casos, registrado em julho, o taxista teve o celular e dinheiro roubados. Na ocasião, a proprietária de táxis, Francine Aleixo, em mensagem enviada à Rádio Najuá através do Facebook, relatou sua tristeza e indignação com a série de assaltos a taxistas que vem ocorrendo na cidade e na região. De acordo com ela, o táxi foi assaltado pela segunda vez em menos de três meses. Ela cobra soluções para a violência e diz que não se pode conformar com o fato de a criminalidade aumentar na mesma proporção que a cidade cresce. “Há alguns anos, lembro que isso, quando ocorria, eram dois no máximo e já pegavam o sujeito”, desabafa.
Ela reclama do fato de as ocorrências virem se repetindo com frequência e, até agora, a polícia não ter prendido nenhum suspeito. A proprietária de táxi cita o caso dos dois suspeitos que foram mortos em Ponta Grossa, em confronto com a polícia, que haviam assaltado um taxista em Rebouças.
Para Francine, é desanimador o taxista trabalhar de 12 a 14 horas por dia de domingo a domingo para que um bandido tome o dinheiro, os documentos e os instrumentos de trabalho: celular, chave do carro e do ponto de táxi. Ela questiona quantas contas poderiam ser pagas na segunda-feira só com o lucro do fim de semana e quantos transtornos teria de enfrentar para refazer toda a documentação. “Os clientes ligam precisando do serviço e o número fica indisponível. E o carro? Como deixar sozinho sabendo que tem um ladrão com a chave dele? Para consertar tudo isso teremos gastos que seriam desnecessários”, protesta. Ela finaliza a mensagem torcendo para que a onda de crimes acabe logo para que os taxistas de Irati e região possam voltar a trabalhar com tranquilidade.