Ladrões de banco morrem em confronto com a PM, em Pitanga

19 de março de 2018 às 11h56m

Quadrilha explodiu três agências bancárias no centro do município, no início da madrugada desta segunda (19)

Da Redação, com informações do G1 e CBN 
Dois suspeitos de integrar uma quadrilha que explodiu caixas eletrônicos de três bancos em Pitanga morreram durante uma troca de tiros com a Polícia Militar, no início da madrugada desta segunda-feira (19), por volta da meia-noite e meia.
A PM trata o caso como roubo, mas não informou quanto dinheiro foi levado e se, de fato, alguma quantia foi roubada. As três agências bancárias – do Itaú, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal – ficam próximas, no centro da cidade. Segundo a polícia, durante a ação, os bandidosatiraram contra a sede da Polícia Militar. Os policiais, então, revidaram. O tiroteio durou cerca de meia hora.
Em entrevista à repórter Carla Yarin, do portal G1, o capitão da PM, Cristiano Cubas de Lima, falou sobre a ação dos bandidos. “Nessa madrugada, tivemos informações de que algumas pessoas estavam rondando os bancos, na tentativa de roubá-los. Foram acionadas as equipes da 3ª Companhia, que foram deslocadas de dentro da Companhia, e foram recebidas a tiros já na saída, de tal forma que a Companhia tem vários tiros. Mesmo assim, os policiais conseguiram sair da Companhia, e entraram em confronto direto com esses elementos. Não só aqui na frente da Companhia, mas também na frente dos bancos”, disse.
Na troca de tiros, dois envolvidos foram atingidos pelos projéteis e caíram, já em estado grave, vindo a entrar em óbito em seguida. Os demais conseguiram fugir num carro, com armamentos, deixando para trás explosivos. O Esquadrão Antibombas foi deslocado até Pitanga para desarmar os explosivos.
Já durante entrevista a reportagem da Rádio CBN, de Curitiba, o tenente da Polícia Militar, Juliano Borges, ressaltou que os assaltantes usaram armas e munições de grosso calibre nessa ação. Foi apreendida uma submetralhadora 9mm; duas pistolas de calibre 40; farta quantidade de munição e um veículo com alerta de roubo, de Curitiba, que foi abandonado na fuga.
“As equipes perceberam a movimentação desses marginais, próximos a bancos, e praticamente no mesmo momento em que eles começaram a se movimentar, chegaram outros em frente à Companhia da Polícia Militar [3ª Cia do 16º Batalhão da PM, em Pitanga] e começaram a realizar os disparos. Os policiais conseguiram reagir frente à agressão desses marginais, progredindo pela cidade, confrontando com eles enquanto realizavam o resultado aos bancos. Como resultado das ações, dois dos autores dos roubos foram mortos em confronto. Os demais acabaram fugindo”, reforça o tenente.
Os corpos dos bandidos que foram mortos no confronto com a PM foram recolhidos pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Guarapuava. Até o final da noite de segunda-feira (19), ambos permaneciam sem identificação. Ainda no confronto armado, dois homens que estavam em uma lanchonete foram atingidos de raspão. Elas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital São Vicente de Paulo, em Pitanga.
Nenhum policial ficou ferido. Conforme a PM, a delegacia da Polícia Civil também foi cercada pelos criminosos. Eles atiraram para o alto para tentar intimidar os plantonistas.
A PM estima que cerca de 20 assaltantes armados e com coletes à prova de balas tenham participado da ação. Depois da troca de tiros, o grupo fugiu em cinco veículos, sendo um dos carros, com placas clonadas e roubado em Curitiba, que foi apreendido na sequência.
A polícia realizou buscas em Pitanga, que tem várias estradas rurais, atrás da quadrilha. A suspeita é de que eles tenham fugido no sentido Campo Mourão. Um ônibus de romeiros foi incendiado na PR-466 para atrapalhar a ação dos policiais. Os bandidos obrigaram os passageiros do ônibus a desembarcarem e incendiaram o veículo para bloquear a passagem das viaturas da PM que começavam a perseguir a quadrilha. Um helicóptero da polícia sobrevoou a região.
Depois das explosões, a polícia apreendeu ainda uma submetralhadora, carregadores, munições, pistolas, artefatos explosivos, miguelitos e ferramentas.
A Delegacia da Polícia Civil de Pitanga vai investigar o caso, com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep).
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