Julgamento da chacina da Vila São João entra no terceiro dia

06 de novembro de 2025 às 11h55m

Defesa e acusação apresentam argumentos sobre participação de três réus no crime que deixou cinco mortos em 2022/Paulo Sava

Foto: Folha de Irati

Resumo: – Foram ouvidos advogados de defesa, o perito que analisou a cena do crime e o promotor Eduardo Ratto Vieira;

  • Promotor acredita que Wellington era o alvo e que os demais foram mortos por queima de arquivo;
  • Advogados de defesa questionam a investigação da Polícia Civil

O julgamento dos acusados de participar da chacina ocorrida na Vila São João em 2022 entrou no terceiro dia hoje, 06. Na tarde de ontem, foram ouvidos os réus, dois homens, sendo um policial militar, e uma mulher, suspeitos de envolvimento no crime que vitimou Jaine Shaiane Fernandes, de 27 anos, Wellington Vieira de Andrade, conhecido como “Tom”, de 21 anos, Danilo Vinícius Gaioch Conrado, 18, Alex César Ferreira, 24, e Edinaldo de Souza Nascimento, de 33 anos.

Também foram ouvidos o perito que analisou o cenário do crime e o promotor, Eduardo Ratto Vieira, que disse acreditar na hipótese de que Wellington seria o alvo principal dos criminosos e que os demais foram mortos por queima de arquivo.

Os advogados de defesa, Fabrizzio Matte Dossena e Heloísa, foram ouvidos na manhã de hoje. Eles questionaram a necessidade de investigar também o passado das vítimas, que segundo a advogada, tinha o registro de diversos crimes. Eles também afirmaram que o policial não é criminoso e que ninguém morreu por ações dele. Já o Advogado Diego Cezar Luiz questionou a investigação feita pela Polícia Civil e disse que os suspeitos não são criminosos. Ele afirmou que não existem provas concretas da participação da mulher no crime.

Na tréplica, o promotor Eduardo Ratto Vieira reafirmou que existem provas concretas da autoria do crime. Um laudo técnico é apontado pelo promotor como prova do fato. Ratto classificou o crime como brutal, especialmente pela presença de um bebê na residência.

Defesa e acusação tiveram duas horas e meia cada para apresentar seus argumentos para absolvição ou condenação dos acusados. Depois das tréplicas, o juiz Dawber Gontijo Santos deve apresentar os requisitos do caso, para em seguida proferir a sentença em relação a este caso.

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