Jovem que matou namorada em shopping segue em estado gravíssimo na UTI

De acordo com o diretor técnico do Hospital São José, jovem está em coma profundoGazeta…

29 de setembro de 2014 às 10h57m

De acordo com o diretor técnico do Hospital São José, jovem está em coma profundo

Gazeta do Povo – Kelli Kadanus 

Continua em estado gravíssimo o jovem que matou a ex-namorada e em seguida atirou contra a própria cabeça em São José dos Pinhais. André Gricoli Junior, de 20 anos, está em coma profundo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São José e chegou a ter a morte cerebral declarada na sexta-feira (26). Novos exames, porém, detectaram fluxo cerebral do rapaz neste sábado (27) e novamente no domingo (28).

De acordo com o diretor técnico do hospital, o neurocirurgião René Avelleda, Gricoli pode ficar em estado vegetativo. “Foram atingidas muitas áreas do cérebro que são insubstituíveis”, afirma o médico. “Eu acho praticamente impossível ele sair do coma”, avalia Avelleda. Caso saia do coma, o rapaz pode ter sequelas gravíssimas, como linguagem comprometida, dificuldade para respirar sozinho, entre outras.

De acordo com o diretor técnico do Hospital São José, uma nova avaliação clínica é realizada a cada 12 horas no paciente.


Entenda o caso


O caso aconteceu por volta das 18h30 da quinta-feira (25), no Shopping São José, no Centro de São José dos Pinhais. Segundo a Polícia Civil(PC), que investiga o caso, o crime foi passional. Os dois jovens tinham um relacionamento de seis anos e teriam se desentendido na quarta-feira (24). A confusão teria acontecido porque os jovens não conseguiram reatar o relacionamento. Depois da conversa, o rapaz disparou contra a ex-namorada na escadaria do estabelecimento.

O delegado-titular da Delegacia de São José dos Pinhais, Gil Rocha Tessaroli, que conduz as investigações do caso, diz que as testemunhas devem ser ouvidas a partir de segunda-feira (29). “Em respeito às famílias, vamos começar a ouvir as testemunhas na segunda. Vamos ouvir familiares e pessoas que estavam no shopping e possam ter presenciado o crime”, diz.

Não há, a princípio, um prazo para a conclusão dos trabalhos, segundo o delegado. “Dependemos muito do trabalho da perícia, mas acreditamos que em dois ou três meses tudo seja concluído”, explica.

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