Homem natural de Irati foi encontrado morto dentro do próprio carro. Suspeito do crime foi preso caminhando sujo de sangue na BR-277
Da Redação
Um homem natural de Irati foi assassinado em Campo Largo, na região Metropolitana de Curitiba. O corpo de Antônio Marcos Siona, de 38 anos, foi encontrado dentro do seu próprio carro, Celta vermelho, na Estrada do Serrado, região de Itambé, na tarde de sábado, 20.
Segundo o jornal Folha de Campo Largo, a 3ª Cia da Polícia Militar recebeu informações de que havia um homem morto dentro de um veículo que estava abandonado numa estrada rural. Uma equipe foi até o local e constatou a veracidade da denúncia. Pouco depois, os policiais foram informados que um homem sujo de sangue e que seria suspeito do homicídio estava caminhando na BR-277, sentido Campo Largo.
Conforme a Folha de Campo Largo, Vanderson Antônio de Oliveira, de 30 anos, foi abordado cerca de uma hora depois do crime. Ele disse que estava no veículo com Siona, o qual não conhecia, e uma terceira pessoa, que até a conclusão desta reportagem ainda não havia sido encontrada.
De acordo com as investigações preliminares, a vítima foi morta com golpes de barra de ferro. O suspeito do homicídio não falou sobre o possível espancamento da vítima. Vanderson foi encaminhado para a Delegacia de Campo Largo. Já o corpo da vítima foi recolhido ao Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba.
Siona residia na região do Jardim Esmeralda, em Campo Largo, município onde trabalhava há anos.
O iratiense estava sendo procurado pelos familiares desde a noite de sexta-feira, 19. Amigo da vítima, Edson Paulino, relatou à reportagem da Rádio Banda B que a Polícia Militar entrou em contato com a família de Siona para informar sobre sua morte. “Eu estava deitado em casa na hora do almoço, nisso a sogra dele disse que tinha encontrado o carro dele e ele estava morto lá dentro. Os policiais, pela placa, acharam a família”, revelou Paulino.
Um colega de trabalho de Siona entrevistado pela Banda B, que não teve o nome citado, enalteceu suas qualidades. “Cara trabalhador, batalhador, tudo que teve na vida foi do esforço dele, bom de serviço, todo mundo elogiava ele na empresa, mas o que ele fazia fora da empresa a gente não sabia, né? Só aconselhava ele pra parar com essas bagunça de noite porque ele saia de noite, voltava no outro dia e ninguém sabia onde ele se metia”, detalhou.
