Irati sedia fase nacional da VII Olimpíada de Matemática das Instituições Federais

19 de novembro de 2025 às 19h09m

Segunda fase da VII Olimpíada de Matemática das Instituições Federais (OMIF) acontece de sexta-feira, dia 21 de novembro, a domingo, dia 23 de novembro/Marina Bendhack com entrevista de Paulo Sava

A abertura e fechamento do evento, sendo na sexta-feira, dia 21 às 19h e domingo, dia 23 às 9h, respectivamente, serão abertos ao público e realizados no Pavilhão do Parque Aquático. Foto: Divulgação

Resumo

  • A 2ª fase, nacional, da VII Olimpíada de Matemática das Instituições Federais (OMIF) acontece de sexta-feira, dia 21 de novembro, a domingo, dia 23 de novembro em Irati.
  • A prova acontece na sexta-feira, mas sábado terá uma série de atividades, oficinas, palestras, minicursos e a premiação domingo.
  • A abertura e fechamento do evento, sendo na sexta-feira, dia 21 às 19h e domingo, dia 23 às 9h, respectivamente, serão abertos ao público e realizados no Pavilhão do Parque Aquático.

O câmpus Irati do Instituto Federal do Paraná (IFPR) sediará a segunda fase da VII Olimpíada de Matemática das Instituições Federais (OMIF). O evento contará com a participação de cerca de 450 estudantes de todo o Brasil. A abertura oficial será na sexta, dia 21 de novembro, às 19 horas, no Pavilhão do Parque Aquático, que será palco também do encerramento no domingo, dia 23 de novembro, a partir das 9h. A abertura contará com show da banda Rádio Radar às 21h e, assim como o fechamento, é aberta ao público.

Os professores de matemática e membros da comissão organizadora da OMIF Laynara dos Reis Santos Zontini e Diego Dutra Zontini, e a diretora do campus Irati do IFPR, Patrícia Tiumann, contaram detalhes sobre o evento em entrevista à Najuá.

A abertura do evento ocorrerá na sexta-feira, às 19h, no Pavilhão do Parque Aquático, mas antes disso, será realizada uma feira científica na sexta-feira de manhã, no câmpus Irati, também aberta à comunidade, reitera Laynara, que é coordenadora da pesquisa e extensão do campus Irati.

“Sexta-feira de manhã tem credenciamento e tem uma feira científica, uma amostra de banners que está aberta à comunidade. Quem quiser vir ao campus de Irati na sexta de manhã, vai ser muito bem-vindo. Sexta à tarde o pessoal vai fazer prova, aí aqui vai estar bem quietinho na sexta-feira, que eles vão estar em sala fazendo prova, concentrados. […] No sábado, palestras, oficinas, minicursos, o dia todo. Uma programação bem ampla para darmos conta desse pessoal e, domingo de manhã, o encerramento no Pavilhão do Parque. A abertura e o encerramento vão ser no Pavilhão do Parque Aquático. O pessoal está convidado, a comunidade que quiser prestigiar, estar lá com a gente, será muito bem-vindo”, convida a professora.

Diego pontua que a segunda fase da OMIF é um evento grande, no qual representantes de todos os estados do Brasil participam da olimpíada. O professor reforça que uma das intenções do evento é trazer a comunidade para dentro do Instituto Federal.

“A gente está com em torno de 450 estudantes do Brasil todo vindo participar dessa Olimpíada e são alunos destaques já, alunos que já ficaram em primeiro, segundo lugar do seu campus. Junta os melhores do Brasil para esse momento e é uma Olimpíada grande, acho que essa organização toda desde o começo, junto com a direção do campus, apoio da prefeitura, da ACIAI, vários parceiros trabalhando junto, a gente tem conseguido trazer o evento para o município, um evento grande que em geral são feitos nas capitais e a gente tá conseguindo trazer aqui para a nossa cidade”, relata Diego.

Para ser sede desta etapa, todos os campus do país interessados em participar se candidatam por meio de um edital. O principal fator para ser aceito é que o campus possua recursos para fornecer alimentação, alojamento e condições gerais de organização do evento, diz Laynara.

“Tem um evento que integra professores e estudantes da rede federal para celebrar mesmo esse gosto pela matemática. Então, tem a prova na sexta-feira, mas sábado vai ter uma série de atividades, oficinas, palestras, minicursos e uma equipe de professores corrigindo a prova para fazermos a premiação domingo. A gente faz uma movimentação muito grande, olhar para o campus Irati e perceber: ‘nós temos salas o suficiente? Temos banheiro com chuveiro?’. Precisamos olhar todas essas estruturas e o campus Irati dá conta e vai conseguir acolher muito bem todos que estão vindo”, relata.

“Queremos deixar o nosso campus reconhecido nacionalmente, a nossa cidade também, como uma cidade que celebra a educação, que valoriza a ciência, a tecnologia e a educação e valoriza a matemática e os estudantes. A gente vê que eles vêm aqui para a Olimpíada e eles engajam nos estudos, eles têm um futuro melhor, a gente já tem ex-alunos que passaram pelas Olimpíadas e hoje estão em cursos superiores e estão participando das áreas das exatas e contribuindo com a sociedade de modo geral. Eu acredito realmente que faz diferença para a nossa história trazer um evento desse porte para nossa cidade, para o nosso campus”, continua a professora.

O objetivo das Olimpíadas é poder proporcionar aos estudantes o desenvolvimento do interesse pela matemática, pois a OMIF não é apenas uma prova, explica Diego.

“As Olimpíadas são feitas com a ideia de incentivo da matemática, incentivo ao estudo da matemática. Nós juntamos estudantes que têm um interesse em comum para discutir, conversar sobre isso. Porque muito além da prova, é esse momento de palestras, minicursos em que eles se juntam, tem essa discussão toda que muitas vezes as principais, a maioria das Olimpíadas são constituídas apenas de prova, então é só uma competição, e a gente faz questão de que não seja apenas uma competição. Tem a parte da competição, mas é um evento de matemática, é um momento que os estudantes sentam para discutir matemática. Isso traz um engajamento, um gosto pela matemática, que é um dos objetivos que a gente precisa desenvolver nos nossos estudantes”, reitera o professor.

A diretora do câmpus Irati do IFPR, Patrícia Tiumann, diz que o evento só está sendo realizado por conta das parcerias feitas com o município.

“Essa parceria tem acontecido desde o início do mandato do prefeito Emiliano. Nós vamos conseguir com eles o transporte para esses alunos, a maioria dos alunos vai ficar alojado aqui no campus e nós não tínhamos um espaço, nós não temos um auditório, não tínhamos espaço para fazer cerimônia de abertura. Então, houve o empréstimo do pavilhão do Parque Aquático para fazer a cerimônia de abertura com toda a infraestrutura necessária, palco, som, cadeiras, que parecem detalhes, mas que fazem toda a diferença, a transmissão também da cerimônia de abertura e de encerramento. Vamos encerrar a abertura com um show maravilhoso da banda Rádio Radar, vamos ter o apoio ali da Secretaria de Segurança para ter mais rondas aqui no bairro, a gente avisou a Secretaria de Saúde também”, declara a diretora.

A reitoria do IFPR também ajudará nos custos para a alimentação dos estudantes, café da manhã, almoço, café da tarde e jantar.

Olimpíada de Matemática das Instituições Federais 

O projeto da OMIF surgiu em 2018, no meio do biênio da matemática, dois anos focados na matemática, com a intenção de mostrar aos estudantes e comunidade a importância da matemática. Laynara relata que começou sua trajetória na OMIF desde 2019, na comissão científica.

“A gente começou com a OMIF, integramos a comissão desde 2019, no primeiro ano que a gente levou dois estudantes para Campos de Goytacazes, para participar da segunda fase e fomos nos aproximando e integrando a comissão. Eu comecei na comissão científica, o professor Diego na comissão de comunicação e estamos juntos nisso. No ano passado veio a feliz ideia de trazer para cá, trazer para o Paraná. E […] nada melhor do que trazer para casa. A Patrícia abraçou a causa com a gente e estamos trazendo a segunda fase da OMIF para Irati.”, diz.

A comissão nacional da OMIF tem em torno de 20 pessoas espalhadas pelo Brasil, nos Institutos Federais. Do Paraná estão em três, sendo dois de Irati.

A prova é estruturada em duas etapas, uma estadual e uma nacional, esclarece Diego. “Dentro da comissão nacional existem subcomissões, uma delas é a subcomissão de prova, a comissão que é responsável por organizar essa prova. Ela [a prova] é feita em duas etapas, na primeira fase, é uma prova de 21 questões, de três níveis diferentes, nível um, dois e três de dificuldade, onde os estudantes fazem no seu próprio campus, duas horas e meia, provas de múltipla escolha. A partir disso, eles são classificados para essa fase nacional. A prova da fase nacional é uma prova composta de seis questões, também com duas horas e meia para eles fazerem e questões abertas, onde eles têm que não só resolver, mas justificar, escrever, a redação matemática é valorizada também nesse momento, ele tem que saber justificar com detalhes o que ele está fazendo, tudo tem que ser justificado, tudo tem que ser escrito.”, explica.

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