Recursos, na ordem de R$ 7 milhões, serão utilizados para complementação de folha de pagamento do funcionalismo, na área da saúde e na continuidade de algumas obras que estão em andamento
Paulo Henrique Sava
No dia 08 de junho, o município de Irati recebeu a primeira parcela referente ao auxílio do Governo Federal para repor as perdas dos estados e municípios neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No total, o município receberá R$ 7 milhões, divididos em quatro pagamentos de R$ 1 milhão e 750 mil.
Conforme o prefeito Jorge Derbli, este recurso será utilizado para recomposição do caixa da Prefeitura, que teve uma perda aproximada de R$ 6 milhões por conta da queda da arrecadação de impostos municipais e da diminuição do repasse relativo ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Este dinheiro vem para repor o nosso caixa, porque nós temos muitas despesas e, se não tiver receita, há um desequilíbrio financeiro. Isto, na verdade, não é como muitas pessoas dizem que é só uma verba extra: ela vem para compensar as perdas que os municípios estão tendo em todo o Brasil.
Derbli afirma que o valor destinado pelo Governo Federal entra no caixa da Prefeitura como recurso livre. Por isso, o município poderá utilizá-lo em áreas prioritárias. No caso de Irati, o dinheiro está sendo aplicado no complemento da folha de pagamento do funcionalismo.
Este recurso vem para complementar a folha de pagamento, como aconteceu hoje (ontem), dia 26, e vem para suprir o déficit que tivemos. Graças a Deus aconteceu este repasse, caso contrário teríamos problemas até para complementar a folha de pagamento.
Além da folha de pagamento, os recursos também poderão ser aplicados na saúde e em contrapartida de algumas obras que continuam sendo realizadas. O prefeito garante que, desta forma, a situação financeira do município está equilibrada.
Quando se paralisa uma obra, o prejuízo vem em dobro ou triplo, porque você para e perde todo aquele serviço que já fez, há uma depreciação, como sabemos que aconteceu com muitas obras nas quais tivemos que gastar mais. O Centro da Juventude, por exemplo, que ficou 05 anos parado, que custaria em torno de R$150 mil se fosse feito, acabou com R$ 1 milhão de despesas com a depreciação e por ficar muito tempo parado. Estamos procurando manter as obras em andamento, mesmo em um ritmo mais lento.