Serviço de transbordo do lixo orgânico de Irati para Teixeira Soares teve início há seis meses, o que possibilitou a obtenção da informação relativa à coleta dos resíduos produzidos pela população iratiense/Paulo Henrique Sava, com reportagem de Jussara Harmuch
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Caçambas da empresa Zero Resíduos alocadas no complexo GARI, localizado no Condomínio Industrial da Vila São João, em Irati. Foto: Paulo Henrique Sava |
O município de Irati gera em torno de 750 toneladas de resíduos orgânicos por mês, segundo a secretária de Ecologia e Meio Ambiente do município, Magda Adriana Lozinski. Ela ressaltou que a obtenção destes dados foi possível após o início do transbordo do lixo orgânico do município para um aterro licenciado, localizado em Teixeira Soares, que começou há seis meses. Com isso, o Aterro Sanitário do Pinho de Cima deixou de receber resíduos, o que possibilitou a execução do projeto para a realização do Plano de Recuperação daquela área.
“Já estamos na fase final do projeto e provavelmente em alguns meses começaremos a execução da recuperação do plano do aterro sanitário. Hoje, não vai mais nenhum quilo de resíduos para o antigo aterro e tudo é feito através do transbordo, que retira este resíduo do município”, frisou Magda.
O lixo orgânico coletado pela empresa Ecovale é levado pelos caminhões até o complexo GARI (Gestão Ambiental de Resíduos de Irati), localizado no Condomínio Industrial da Vila São João, onde é depositado em caçambas. Posteriormente, a empresa Zero Resíduos faz o transbordo deste material, segundo Magda. “A nossa unidade de transbordo, onde ficam as nossas caçambas estacionárias, estão alocadas na Vila São João, no nosso Complexo GARI, que atenderá toda a questão dos resíduos de Irati”, contou a secretária.
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Na foto, um dos barracões que receberá a coleta do material reciclável no Complexo GARI, em Irati. Foto: Paulo Henrique Sava |
Material reciclável – Em breve, o Complexo GARI também deverá receber a Associação Malinoski e a Cooperativa Coccair, responsáveis pela coleta e separação do lixo reciclável no município. Para isto, estão sendo construídos quatro barracões no local. “São áreas lado a lado, para que toda esta questão de resíduos seja logisticamente bem organizada”, comentou Magda.
Um dos barracões foi construído com recursos oriundos do Governo do Estado e deve ser entregue já na próxima quarta-feira, dia 27. Os demais já estão levantados e cobertos, faltando apenas a construção dos pisos e paredes. Até o fim do ano, a associação e a cooperativa deverão ser transferidas para o Complexo GARI. Ambas vêm recebendo auxílio do município, que adquiriu kits de equipamentos, como prensa, esteira e carrinhos de bags, segundo Magda.
“Hoje, nós detemos a Associação e a Cooperativa, que recebem ajuda da Prefeitura nos quesitos social e de meio ambiente, e também contamos com empresas particulares que coletam este tipo de resíduo”, pontuou Magda.
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Outros três barracões estão sendo construídos para abrigar as cooperativas de materiais recicláveis. Foto: Paulo Henrique Sava |
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Visão geral do Complexo GARI. Foto: Paulo Henrique Sava |
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Outro barracão está sendo construído dentro do Complexo, para receber materiais eletrônicos e restos de móveis. Foto: Paulo Henrique Sava |
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Local onde é feito o transbordo do lixo orgânico. Foto: Paulo Henrique Sava |
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Magda Adriana Lozinski, secretária de Ecologia e Meio Ambiente de Irati. Foto: Jussara Harmuch |