IDEB do 9º ano na região fica abaixo da média estadual

Média do Paraná é de 6,2, enquanto que a melhor média na região, a de…

12 de setembro de 2014 às 12h23m

Média do Paraná é de 6,2, enquanto que a melhor média na região, a de Irati, é de apenas 4,6. Dos 10 municípios da Amcespar, oito apresentaram queda no IDEB
Edilson Kernicki, com informações do MEC

Apenas dois municípios da região da Amcespar, que compreende dez municípios (os nove do Núcleo Regional de Educação de Irati e Imbituva), ficaram dentro da meta projetada pelo MEC para o 9º ano. Mesmo assim, todos abaixo da média paranaense, de 6,2.  Em Guamiranga era de 4,4. O Colégio Estadual Francisco Ramos mantém esse índice desde 2009. Fernandes Pinheiro alcançou a meta de 4,5. Dois dos três colégios estaduais ficaram acima da média: Angaí, com 5,2 pontos, meta projetada para 2017 e Bituva das Campinas, com índice de 4,9, equivalente ao projetado para 2015.

Em Irati, o índice subiu apenas 0,1 desde a última avaliação e está 0,3 abaixo da projeção: 4,9, ao passo que obteve 4,6 pontos. O melhor desempenho é do Colégio Estadual de Gonçalves Júnior: subiu de 4,3, em 2011, para 5,9, em 2013, superando a meta para 2021. Também ficaram acima das metas individuais as escolas e colégios: Nossa Senhora das Graças (5,8); Pio XII (5,3); Rio do Couro (5,1); Pedro Baltazar (4,5); Trajano Grácia (4,4) e Antonio Lopes Júnior (3,8).

Rio Azul e Prudentópolis são os municípios em que a rede estadual obteve os índices mais distantes da meta, ambos com 0,8 abaixo do projetado. Em Rio Azul, o objetivo era de 4,6; alcançou 3,8. O índice era de 4,5 em 2011. Todos os quatro colégios apresentaram desempenho abaixo das metas individuais. Apenas o Colégio Nossa Senhora Aparecida elevou o índice de 3,8 para 4,1, mas ainda abaixo da meta de 4,4. Os colégios Afonso Camargo e Chafic Cury, que estavam acima das metas projetadas para 2013 já em 2011, tiveram queda nos índices em 2013.

Em Prudentópolis, a meta geral era de 4,9; alcançou 4,1, ficando abaixo do IDEB de 2009, que era de 4,4. Individualmente, apenas o Colégio Imaculada Conceição alcançou o índice, que era de 4,1. Os colégios Cristo Rei e Padre Cristóforo Miskyv tiveram os melhores desempenhos, com índice de 4,7, ainda assim, abaixo das projeções de 4,9 e 5, respectivamente.

A rede estadual de Rebouças ficou 0,5 abaixo da meta, que era de 4,7. O resultado também foi inferior ao IDEB de 2009, que era de 4,5. O Colégio Estadual Professor Júlio César é o que mais se distancia da meta: seu índice foi de 3,3, quando a meta era de 4,8, o que puxou o resultado geral para baixo, uma vez que os Colégio Faxinal dos Marmeleiros e o Professora Maria Ignácia ficaram pouco abaixo do projetado. O índice de ambas cresceu 0,5 e 0,2 pontos, respectivamente, desde a última avaliação. Além disso, o Colégio de Faxinal dos Francos não apresentou o resultado do IDEB.

Mallet manteve o IDEB de 2011 para o 9º ano: 4,6, média inferior à que tinha em 2009, de 4,8, ficando abaixo da projeção para 2013, de 4,9. Dois colégios tiveram queda no IDEB de 2011 para 2013 e dois subiram, ficando acima da projeção. O melhor desempenho foi da Escola Estadual Fernando Moreira, que subiu de 4,3 para 5,2. A meta era de 4,9. O Colégio Adão Sobocinski também ficou acima da meta: o IDEB subiu de 4,1 para 4,7, acima da projeção de 4.4.

Teixeira Soares e Imbituva ficaram 0,2 pontos abaixo da meta para 2013 para o 9º ano. Enquanto em 2007, o IDEB de Teixeira Soares era de 4,7, que correspondia à meta para 2013, o índice caiu para 4,4. Somente o Colégio Estadual de Guaraúna obteve IDEB acima da meta: 5,1, 0,5 acima do índice de 2011. Em Imbituva, permaneceu o índice de 2011: 4,1, abaixo do IDEB de 2009: 4,4, que era a meta para 2013. O Colégio Estadual Alcides Munhoz alcançou a meta individual de 4,5. O Colégio Estadual Jeocondo Waldemar Bobato, apesar da melhora no índice – de 3,3, em 2011, para 4,3, em 2013 – ficou abaixo da meta de 4, 6.

O IDEB da rede estadual de Inácio Martins, que já foi de 4,1 em 2009, acima da meta para 2013 (4.0), caiu para 3,8.

© Veja

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