Homologação da licitação já foi concretizada faltando apenas à publicação em Diário Oficial. Obras devem ter início entre 15 e 20 dias, afirma chefe do Núcleo Regional de Educação
Rodrigo Zub, com reportagem de Sérgio Soriani/Rádio Alvorada

Com obras que vão do piso ao acabamento, passando pela cobertura, parte elétrica e sistema hidráulico, o prédio em que funciona a Escola Estadual Professor Júlio Cesar será totalmente revitalizado. Com sérios problemas em sua estrutura, que ameaçava cair e apresentava rachaduras, a instituição de ensino reboucense atende 1 mil alunos.

O chefe do Núcleo Regional de Educação, Cleto Castagnoli, estipulou o prazo de 15 a 20 dias para o início da obras no colégio. Ele relata que a homologação da licitação já foi concretizada faltando apenas à publicação em Diário Oficial. No total, serão disponibilizados pouco mais de R$ 1 milhão para reforma do estabelecimento de ensino.

Castagnoli comenta que a direção da escola já está estudando os locais disponíveis para funcionar como sala de aula, enquanto forem realizadas as obras. O local provisório deverá ser locado durante um período de quatro a cinco meses. O chefe do Núcleo Regional de Educação diz que a meta é “queimar etapas” para não prejudicar os alunos. Neste sentido, ele afirma que a pretensão é concluir a reforma num prazo máximo de oito meses. Se o cronograma for seguido à risca ainda em 2013 deverá ser concluída a reforma no colégio reboucense.

Outra necessidade do setor de educação em Rebouças é a reforma do colégio do Marmeleiro, que também está com sua estrutura comprometida. Setores como a cozinha, cantina e a secretaria estão em condições precárias, enquanto que o banheiro encontra-se interditado.

Segundo Castagnoli, o colégio do Marmeleiro será uma das dez instituições de ensino de Rebouças que irão receber recursos do governo estadual para reparos em sua infraestrutura. O chefe do Núcleo Regional de Educação destaca que o trabalho do governador Beto Richa (PSDB) tem como foco a educação e que até agora mais de 1.800 escolas já foram contempladas com verbas para manutenção, reformas, entre outras melhorias.

© Clayton Burgath

Colégio Estadual Profº Júlio Cesar foi construído em 1949
© Clayton Burgath

Assoalho do colégio está bastante danificado

Manifestação

Cansados de ver a falta de soluções por parte das autoridades, os alunos do Colégio Estadual Professor Júlio Cesar, liderados pelo grêmio estudantil, resolveram arregaçar as mangas e ir à luta. No dia 8 de maio de 2012, um grupo de alunos realizou um manifesto através de uma passeata pelas principais ruas de Rebouças.

Ao som de apitos e vestidos de preto, os estudantes exibiram faixas e cartazes retratando a realidade do colégio. Um deles exibia o sentimento comum de pais, alunos e professores. “Sendo educação prioridade, não podemos deixar nosso colégio cair”, dizia uma das mensagens.

Nenhuma reforma

Desde quando foi edificado em 1949 o Colégio ainda não passou por nenhuma grande intervenção. Por isso, um dos pedidos dos alunos, professores e da diretoria, é para que as autoridades olhem e analisem com carinho a situação. “Quantas pessoas passaram por aqui. É uma escola tradicional e que deve ser respeitada”, enfatiza o diretor Wesley Molinari. De acordo com ele, atualmente existe mais de 1 mil alunos estão matriculados no estabelecimento de ensino. Outros 160 estudantes também estão vinculados ao colégio, mas de forma descentralizada em Inácio Martins e Prudentópolis.