Família de garçom morto em Curitiba pede agilidade nas investigações

Polícia ainda não sabe quem matou jovem de Mallet, que foi assassinado quando retornava do…

11 de outubro de 2014 às 15h10m

Polícia ainda não sabe quem matou jovem de Mallet, que foi assassinado quando retornava do trabalho

Da Redação, com reportagem RPC/TV

A Polícia ainda não sabe quem matou um jovem natural de Mallet, na Praça Ozório, no centro de Curitiba, na madrugada de quarta-feira, 8. Ainda comovidos com a morte de Célio Boroski, de 26 anos, familiares cobram agilidade nas investigações. 

O rapaz que trabalhava de garçom em um bar no Centro Histórico de Curitiba foi morto a facadas quando voltava do trabalho. Segundo Sérgio Boroski, irmão da vítima, declarou à reportagem da Rádio Studio W, Célio e mais dois amigos seguiam para a casa por volta das 4 h, quando foram abordados por quatro homens armados. Os dois rapazes estavam com Célio, teriam conseguido escapar dos bandidos. Enquanto isso, Célio foi assaltado e recebeu duas facadas na região do abdômen. O rapaz foi socorrido e seria transportado para o hospital Cajuru. Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na ambulância a caminho do hospital. 

Célio era solteiro e morava há oito anos na Capital. O rapaz tinha acabado de pedir a conta no emprego porque pretendia voltar a estudar.

Demora nas investigações

De acordo com informações da RPC/TV, este foi o crime de número 440 em Curitiba, entre janeiro e setembro de 2014. Neste caso, o que chamou atenção foi à hora do crime e o início da investigação. Para a polícia não houve atraso apesar do inquérito só ter sido instaurado aproximadamente 12 horas depois do assassinato. Guarda municipal e Polícia Militar foram até a praça onde ocorreu o crime de madrugada, mas nenhuma ocorrência foi aberta.

A Polícia civil não foi ao local, mas chegou a justificar que a falta de documentos da vítima, que foram levados pelos ladrões, além da morte ter sido confirmada na ambulância, teriam sido os motivos da demora na abertura do inquérito. “Não é uma demora da polícia. Na hora que a comunicação chegou, é ‘saído’. Eu não posso prever uma coisa que aconteceu”, afirmou o delegado Dirceu Schactae, da Delegacia de Homicídios, para a reportagem da RPC/TV.

“A Polícia Civil vai quando há o óbito no local. Quando é removido para o hospital, equipe vai para o hospital porque lá [no local] não vai encontrar ninguém”, explicou o delegado. Questionado sobre as pistas que poderiam ser encontradas no local do crime, o delegado disse que elas não somem “de uma hora para outra”.
Já a família pede agilidade da polícia para identificar os autores do crime. “Não tinha nenhuma informação do que aconteceu. Levou facada e foi às 4h da manhã, mais nada. Quero que eles investiguem e façam o trabalho deles e quero saber o que aconteceu”, disse Sérgio. 

Célio foi velado na Capela Mortuária de Mallet na quinta-feira, 9. 


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