Família contesta hipótese de suicídio de mulher encontrada morta em Irati

A advogada Ana Paula Taborda Ribas, que representa a família de Heloísa Cristina Veiga Vicente,…

17 de janeiro de 2018 às 14h06m

A advogada Ana Paula Taborda Ribas, que representa a família de Heloísa Cristina Veiga Vicente, questiona versão apresentada pela PM

Da redação, com reportagem de Tadeu Stefaniak 
A família de Heloísa Cristina Veiga Vicente, de 41 anos, encontrada morta por enforcamento, em casa, na madrugada desta terça (16), questiona a hipótese de suicídio da vítima, apresentada pela Polícia Militar. A advogada Ana Paula Taborda Ribas, que representa a família de Heloísa, defende que o caso não seja tratado como suicídio até que seja concluído o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) sobre a causa da morte da vítima.
“Algumas informações, infelizmente, acabam denegrindo a imagem da família e da própria Heloísa”, afirma Ana Paula. A advogada constituída pela família de Heloísa contesta até mesmo o status de relacionamento entre a vítima e o homem que acionou a presença da Polícia Militar ao local de morte. Segundo ela, o homem não era “esposo”. “Eles não estavam convivendo na mesma casa, eles não eram companheiros. Eram namorados”, afirma.
A advogada também nega a informação de que Heloísa teria sido paciente psiquiátrica. “Ela passou por alguns problemas, mas não foi constatado que ela era realmente paciente psiquiátrica, que ela era doente mental. Não tem nada constatado ou comprovado a respeito disso”, comenta. Ana Paula nega, ainda, que a vítima fizesse uso de medicamentos.
Segundo a advogada, o laudo pericial que apura a causa da morte de Heloísa, elaborado pelo Instituto de Criminalística, deve ficar pronto em até 60 dias.  (Acompanhe a entrevista completa no final do texto)
A versão da Polícia Militar é a de que o convivente da vítima a encontrou enforcada, com um fio de luz enrolado ao pescoço, dentro do box do banheiro da casa onde vivia, na Avenida Vicente Machado, em Irati. A morte foi constatada por volta das 4h50 da manhã de terça (16). O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para prestar atendimento à vítima, que havia entrado em óbito até a chegada da equipe.
O convivente da vítima relatou à PM que Heloísa fazia uso de medicamentos, fazia tratamento psiquiátrico e que já teria tentado o suicídio outras vezes.
A Polícia Criminalística e o Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa, que recolheu o cadáver para perícia, esteve no local. A apuração preliminar de causa de morte, que é provisória (não oficial), até a conclusão do laudo definitivo, conforme divulgado pelo IML, é de enforcamento.  

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