Grupo realizou apresentações de rua para moradores que assistiram de suas casas. Apresentações devem ser realizadas nas escolas municipais e transmitidas pela internet/Karin Franco, com reportagem de Paulo Sava e Rodrigo Zub
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Escola de Circo permanecerá três meses em Teixeira Soares. Foto: Divulgação |
A Escola de Circo Circando está realizando apresentações no município de Teixeira Soares. O grupo já realizou apresentações na rua para que moradores assistissem de suas casas e deve levar mais espetáculos nesta semana para as escolas municipais.
O secretário da Família e Desenvolvimento Social, Adriano Pitter José Heinen, conta que o grupo começou a atuar no município junto à Associação Menonita de Assistência Social (AMAS), onde realizou diversos trabalhos. “Além do circense, aquele do respeito, dos cuidados, do respeito com os vizinhos, do uso de máscaras, do uso de álcool em gel, do distanciamento. Eles falam sobre violência sexual, violência infantil, violência contra adolescente. Várias atividades ligadas à criança, ao adolescente, à mulher. Palestras que são feitas, para poucas pessoas, mas são rodas de conversa que eles também realizaram”, disse Pitter.
A convite da associação, o grupo estendeu as atividades para o município e os moradores de Teixeira Soares puderam assistir de casa as apresentações que eram feitas nas ruas ou em pátios de residências que permitiam a apresentação ao ar livre. “Pegamos algumas casas de idosos também, aonde está o idoso, estão os filhos, e moram todos no mesmo pátio. Aonde tivesse um espaço maior, vinham os netos, sentavam todos e era feita essa apresentação dentro da casa, no pátio do idoso, da idosa, das famílias”, conta o secretário.
O grupo agora deve estender a experiência para as escolas municipais, onde professores poderão assistir e aprender com a Escola de Circo. As apresentações também deverão ser transmitidas pela internet nos canais oficiais.
O trabalho feito pela Escola de Circo tem sido possibilitado por meio da parceria com a AMAS que tem ajudado na cessão de uma casa para hospedagem dos integrantes. “O único custo que o município teve foi o transporte de levar aqui dentro do município mesmo para as apresentações”, afirma Pitter.
Por causa da Covid-19, os 23 integrantes do grupo tiveram que passar por testes e ficaram isolados em quarentena antes de iniciar os trabalhos com a AMAS. As atividades são realizadas preferencialmente ao ar livre e com poucas pessoas para evitar aglomeração.
A Associação Menonita de Assistência Social voltou aos trabalhos recentemente após um planejamento com as secretarias municipais e Vigilância Sanitária. Estão sendo atendidos 32 crianças e adolescentes pela manhã e outros 32 crianças e adolescentes pela tarde. Esses usuários frequentam a associação após serem encaminhados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). A AMAS também atende mais um grupo de 20 adolescentes que frequenta em uma oficina de música, que ocorre em outro local.
Segundo o secretário, o retorno das atividades presenciais foi realizado com um planejamento que levou em conta a quantidade de educadores e usuários, além do tamanho das salas e locais que serão utilizados. “Foi algo desafiador nesse momento porque nós teríamos que recomeçar isso de alguma maneira. Nós reiniciamos realmente com grupos de seis usuários do sistema de serviço de convivência por turma”, explica.
As atividades ao ar livre e as refeições são realizadas em grupos separados, de forma escalonada. “Está funcionando bem estamos aguardando esse próximo mês, nós vamos sentar e reavaliar todo esse trabalho de convivência. A gente percebe que os nossos usuários estão precisando desse convívio, dessa atenção diferenciada”, disse.
Serviços de convivência: O secretário da Família e Desenvolvimento Social também destacou que a pasta tem trabalhado, junto à Secretaria de Esportes, para firmar convênios para a volta de oficinas e atividades para crianças e adolescentes do município.
Uma delas é a escolinha de futebol. “A gente está expandindo. Nós estamos entrando e verificando a quantidade, porque o campo é um espaço aberto. Eles não vão jogar bola. Eles vão aprender a cuidar da bola, condicionamento físico e essas coisas todas, que antes de chutar a bola, você precisa saber cuidar da bola para ser um bom jogador”, afirma Pitter.
Além da escolinha de futebol, outras oficinas estão sendo planejadas. “Estamos nos trâmites já iniciais e se Deus quiser, essa semana nós começamos a falar com as escolas. Vamos também ter de atletismo, que é a oficina de atletismo que também não precisa estar próximo, tem esse distanciamento. Vamos ter futuramente a de vôlei, a de basquete e de futebol de salão”, relata.
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23 pessoas integram o grupo da escola Circando. Foto: Divulgação |
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Apresentações acontecem na frente das residências. Moradores podem acompanhar de suas casas. Foto: Divulgação |
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Objetivo é proporcionar entretenimento para as famílias que permanecem em casa em virtude da pandemia. Foto: Divulgação |
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Idosos e seus familiares não precisam sair da casa para assistir as apresentações. Foto: Divulgação |