Natural de Cornélio Procópio, o empresário Joni Correia (DC) diz que pretende investir em auxílio e geração de empregos e vai ouvir demandas da população/Texto de Karin Franco, com reportagem de Rodrigo Zub
Joni Correia é um dos nove candidatos ao governo estadual nas eleições de 2022. Foto: João Geraldo Mitz (Magoo) |
O empresário Joni Correia (DC) é um dos candidatos ao governo estadual. Natural de Cornélio Procópio, ele é formado em Direito e Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, além de ter pós-graduação na área de Direito Internacional e Comportamento Organizacional.
Em sua experiência, chegou a atuar como consultor, com atuações junto ao SEBRAE, e professor em cursos profissionalizantes.
Sua decisão de concorrer ao pleito estadual aconteceu após diversas conversas com pessoas ligadas ao partido. Joni conta que auxiliou na procura de um representante do partido para ser candidato ao Executivo estadual, mas a decisão da própria candidatura veio após um amigo sugerir seu nome nas redes sociais. “Mas depois que esse amigo fez um card e colocou na internet, aí a coisa começou a crescer, crescer. Hoje eu tenho recebido apoio de todo o estado do Paraná, de todo o segmento, mas principalmente a base do funcionalismo público. É gigantesco. E esses caras não estão falando de voto, esses caras estão falando de ajuda. De serem cabos eleitorais. É isso que está acontecendo. Sem grana, sem estrutura”, disse.
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Uma das propostas do candidato para uma possível gestão é colocar pessoas técnicas em cargos públicos. “Nós vamos colocar pessoas técnicas nos cargos de gestão, nas secretarias, nas diretorias. Mas essas pessoas estarão lá, se elas tiveram os mesmos valores e os mesmos princípios nossos, que são os valores e princípios da família de bem paranaense. Se ele for o melhor técnico do mundo, mas não tiver esse segmento, esse cara não participará do nosso governo. E é isso que nós estamos batendo em cima agora”, conta Joni.
O candidato ainda destacou que em uma provável gestão procurará ouvir as demandas. Para ele, o atual governo não ouve as demandas. “Não escutou quem utiliza o serviço, não escutou as entidades de classe, não escutou o funcionalismo público, não escutou. Isso eu estou falando com todo mundo toda a hora. E esse é o nosso grande diferencial. Saber escutar as pessoas, principalmente, de cada região do Paraná que tem as suas diferenças”, comenta.
Em relação aos pedágios, Joni disse que não concorda com o que tem sido proposto no governo de Ratinho Júnior e destaca a necessidade de rediscutir o valor de cobrança das tarifas. “A nossa proposta de um pedágio de manutenção, exclusivamente para manutenção da pista, para construir pista. Para fazer novos trajetos, isso existe o IPVA, que inclusive tem que ser reduzido também, porque a maioria das pessoas, principalmente, com carros de alto valor, que tem apartamento em Santa Catarina, os caras emplacam os carros em Santa Catarina e ele vem rodar no nosso estado. A inadimplência do nosso IPVA é gigantesco”, conta.
Na área social, o candidato disse que pretende investir em auxílio e geração de empregos. “Aqui no Paraná, nós vamos dar mais R$ 600, mais R$600 para essa pessoa que trabalhar para o governo, para prestar serviço para o governo e para a hora que o governo conseguir colocar ela no mercado de trabalho, efetivamente, com carteira assinada ou com uma nova empresa, ela gerando emprego, ela vai ficar ainda com um período recebendo esse valor e depois nós vamos passar para outra. O que nós não podemos fazer é dar dinheiro para marmanjo pegar e ficar gastando com pinga no boteco. Esse tipo de coisa no governo do Paraná não vai existir”, disse.
Joni também comentou sobre a proposta para os presídios. “Nós vamos colocar presídios com trabalho. Essa empresa que ganhou a licitação, vai pagar lá um salário para esse preso. Esse preso, 20% vai para o Fundo do Penitenciário e o outro salário, essa empresa vai pagar para a pessoa para a família que esse peso desgraçou. Ele vai se qualificar ali, ele vai receber um apoio de entidade do terceiro setor, vai receber apoio da igreja, para hora que ele sair dali, ele ter uma função e não voltar para o mundo do crime”, explica.
O partido Democracia Cristã também disputa as eleições proporcionais, com candidatos a deputado estadual e federal com chances de se eleger, segundo Joni. “Hoje nós temos um deputado estadual no partido que é o Coronel Lee, ele é candidato a deputado federal. Temos bons nomes, como eu falei, não fomos atrás de votos, fomos atrás de pessoas de valores e princípios. Dentro da projeção partidária, nós devemos eleger de dois a três deputados federais e dois deputados estaduais. Esse é a nossa base pelo coeficiente eleitoral que muda um pouco e que também tem a questão do cálculo da sobra ali”, disse.