Diretoria da Futura Gestão em Serviços de Saúde diz que desconhecia o fato e que não autorizou outra pessoa a acompanhar o médico credenciado nos atendimentos do Pronto Atendimento de Irati/Paulo Sava

A empresa Futura Gestão em Serviços de Saúde emitiu nota à reportagem da Najuá na tarde desta terça-feira, 25, se manifestando a respeito da prisão de dois médicos que atuavam no Pronto Atendimento Municipal de Irati na tarde de domingo, 23.
No documento, a sócia administradora da empresa, Inez Toinko de Oliveira, informou que desconhecia que outra pessoa acompanhava o médico credenciado nos atendimentos e que não autorizou tal procedimento.
“Saliento informar que a empresa disponibiliza o profissional credenciado e devidamente regular no exercício da medicina, garantindo que os profissionais estejam qualificados e sigam os padrões éticos da profissão. Sendo assim, tais profissionais são responsáveis por sua conduta profissional junto aos pacientes conforme determinações do Conselho Federal de Medicina”, diz a diretoria da empresa em nota.
Inez ressaltou que a empresa foi credenciada para disponibilizar médicos aptos a atuar nos plantões do Pronto Atendimento Municipal em setembro de 2024, ainda na gestão do ex-prefeito Jorge Derbli. “Para este credenciamento foi enviada toda a habilitação jurídica da empresa, bem como a documentação pessoal e profissional (diploma de médico, registro do profissional junto ao CRM, RG e CPF) do médico que estaria apto a executar os plantões através da empresa”, ressaltou.
Na mesma nota, a diretora da Futura Gestão em Serviços de Saúde afirma que tomou conhecimento da prisão dos médicos através do diretor técnico do Pronto Atendimento, que solicitou a substituição do médico credenciado. “Na segunda-feira, dia 24, procuramos a Secretaria Municipal de Saúde para esclarecimentos e para que fossem tomadas as medidas cabíveis. Ressalto que o profissional médico credenciado pela empresa presta serviços na execução de plantões no município de Irati há vários anos e que nunca houve nada que desabonasse a sua conduta ético profissional”, pontuou.
A empresa confirmou que o médico envolvido foi afastado das funções e que está à disposição das autoridades, dispondo-se a esclarecer os fatos.
Após a prisão dos médicos na tarde de domingo, o prefeito Emiliano Gomes determinou o descredenciamento da empresa e o afastamento do médico responsável pelo plantão de domingo, 23. Os profissionais foram detidos, mas pagaram fiança e foram liberados.
Nossa reportagem entrou em contato com o diretor técnico do Pronto Atendimento, Daniel Melo. Ele disse que só poderia falar algo a respeito do assunto com autorização do secretário de saúde, Nelson Luiz Antunes (Nelsinho) e do prefeito Emiliano Gomes.
