Da diversidade cultural aos direitos trabalhistas, Conferência elege 30 propostas para nortear novo Plano Nacional de Cultura

Pela primeira vez, um agente cultural de Irati fez parte da comissão organizadora. Leonardo Schenato…

12 de março de 2024 às 18h37m

Pela primeira vez, um agente cultural de Irati fez parte da comissão organizadora. Leonardo Schenato Barroso, presidente do Conselho de Cultura de Irati, acompanhou tudo em Brasília

Da Redação Najuá, com informações retiradas do texto de Anna Ortega, Repórter do Nonada Jornalismo Cultural

Delegação do Paraná. Foto encaminhada por Léo Barroso

A 4ª Conferência Nacional de Cultura, teve início no dia 4 de março e foi considerada a maior já realizada. O encerramento se deu com a fala de lideranças indígenas e de matrizes africanas no palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, na última sexta (8).

A plenária elegeu 30 propostas e 129 moções para elaboração do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), elaborado pela primeira vez em 2010. O documento oficial da Conferência será publicado em até 60 dias, mas a Nonada Jornalismo esteve presente e adianta alguns itens das propostas aprovadas na Conferência, considerada a maior já realizada. As medidas foram votadas de acordo com seis eixos: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura (SNC); Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social; Identidade, Patrimônio e Memória; Diversidade Cultural e Transversalidade de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade e Direito às Artes e Linguagens Digitais.

O presidente do Conselho da Cultura de Irati, Leonardo Schenato Barroso (Léo Barroso), participou como delegado, atuando na comissão organizadora da Conferência e lá defendeu as demandas de Irati, dentre elas, o término da obra do Centro Cultural Denise Stoklos (teatro) e levou o assunto ao conhecimento de representantes do setor Cultural sobre o assunto.

David Terra, presidente do Fórum dos Gestores de Cultura da Bahia, e presidente da Rede Nacional de Gestores Municipais de Cultura disse que levará a demanda do teatro à plenária.

“Recebemos esse documento de suas mãos estaremos apresentando no nosso plenária pra os demais presidentes. Conte conosco sempre a rede está à disposição de Irati assim como de todos os municípios do Brasil”.

Fernando Cordeiro, presidente do Fórum dos Gestores de Cultura do Paraná, e vice-presidente da Rede Nacional de Gestores Municipais de Cultura, prometeu encaminhar o pedido aos senadores paranaenses que fazem parte das comissões de Cultura no Congresso Nacional.

“Nós já compramos essa briga, mas antes de mais nada, eu preciso falar aqui a necessidade de fortalecimento das gestões públicas de cultura nos municípios colocando pessoas comprometidas, pessoas técnicas na gestão municipal. Nós já estamos encaminhando a demanda paros nossos deputados de base. Lembrando que nós conseguimos eleger nas comissões de cultura da do Senado, Flávio Arns e da Câmara Aliel Machado, dois paranaenses. É disso que a gente precisa ocupar os nossos lugares”.

Marcio Tavares dos Santos, secretário executivo do Ministério da Cultura, reiterou o compromisso firmado pela ministra da Cultura, Margarete Menezes, quando o prefeito Jorge Derbli, acompanhado por Léo, estiveram no gabinete do ministério.

“Ficamos impressionados com uma história da construção do teatro do Centro Cultural, tantos anos parados, uma obra que teria grande importância cultural não só para Irati, mas para toda a região. Diante de tudo que foi exposto, não só na reunião, mas aqui também na conferência, nas conversas que nós tivemos, vamos buscar contribuir e estudar todas as possibilidades, buscando recursos nos orçamentos das Estatais, entre outros.

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