Morador da localidade de Água Quente dos Luz morreu de causas naturais, conforme investigações preliminares

Da Redação

Um homem foi encontrado morto em uma residência na localidade de Água Quente dos Luz, no interior de Rebouças, na manhã de segunda-feira, 4. O corpo de Raulino Mikos, de 60 anos, foi localizado em avançado estado de decomposição. 

As causas da morte estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Rebouças. Conforme os levantamentos preliminares, Raulino morreu de causas naturais. 

O Delegado da Polícia Civil de Rebouças, Eduardo Mady Barbosa, disse ao repórter Sérgio Soriani, da Rádio Alvorada, que o inquérito policial poderá ser reaberto se surgirem indícios, denúncias ou alguma informação nova comprovando que a vítima não morreu de causas naturais. 

Eduardo afirma que o período de transição entre outono e inverno é mais propenso a ocorrerem mortes relacionadas a problemas no coração. Um documento de encaminhamento médico encontrado na casa da vítima também será analisado pela polícia. Conforme o Delegado, outro fato que deve ser averiguado é de que a vítima poderia ter complicações relacionadas ao peso excessivo. “Ele não era uma pessoa magra, tinha 100 kg e pode ter tido algum problema de saúde, que foi a causa da morte. Tudo indica que é uma morte natural. Havendo indícios de crime ou havendo a presença ou lesões externas o corpo vai para o IML. Neste caso, não havia indícios de arrombamento, indícios de lesão externa ou morte violenta. Por isso, foi realizado o atestado de óbito”, explica o Eduardo. 

Um irmão da vítima disse que Raulino foi visto pela última vez na semana passada, quando sacou certa quantia em dinheiro de sua conta corrente. Desde então, o morador não havia sido localizado. De acordo com a polícia, a porta da residência não estava trancada e as luzes estavam acesas quando Raulino foi encontrado morto “Nós percebemos que a luz já estava acesa por quatro dias e achamos estranho. Como ele morava sozinho eu chamei meu irmão e pedi para ver o que estava acontecendo. E chegando ali a porta estava aberta, a luz acesa e o corpo em decomposição”, revelou o irmão da vítima durante entrevista à reportagem da Rádio Alvorada.  

Familiares e populares precisaram retirar parte da parede de madeira da casa para poder recolher o corpo da vítima, que não passava pela porta.


Fotos: Rádio Alvorada